Caminhada saiu da Praça Osório rumo às Ruínas de São Francisco.
'É um jeito alternativo de comemorar o carnaval', diz estudante.
Karen
Grande, de 19 anos, participou da caminhada pela primeira vez. Ela
mesma fez a maquiagem e o figurino (Foto: Thais Kaniak/G1)
Mesmo com a chuva, centenas de zumbis invadiram a Praça Osório, no Centro de Curitiba,
na tarde deste domingo (10). A caminhada, que começou a ser realizada
em 2008 e, na época, contou com 25 participantes, faz parte da
programação da 14ª edição do Psycho Carnival, que iniciou na
quinta-feira (7) e segue até terça-feira (12).A estudante Karen Grande, de 19 anos, participou pela primeira vez da marcha, que teve como destino as Ruínas de São Francisco, no Largo da Ordem. “Estou achando muito legal, pena que choveu”, afirmou a noiva zumbi, responsável pela própria maquiagem e figurino. “Eu fiz tudo, até o vestido”.
Guarda-chuva foi acessório quase que indispenspável para os 'mortos-vivos' da Zombie Walk (Foto: Thais Kaniak/G1)
Mãe e filho também foram até o Centro da cidade para conferir o evento
pela primeira vez. “Estou adorando. Estávamos com vontade de fazer algo
diferente”, disse Maria Ferreira, que estava acompanha do filho Fábio
Ferreira.O estudante Pedro Henrique Dominguez, de 18 anos, é participante da Zombie Walk há quatro anos. “É um jeito alternativo de comemorar o carnaval”, explicou o rapaz, que também gosta de assistir aos desfiles das escolas de samba na televisão.
A advogada Tilla Fuzzeti convenceu a amiga a
participar da Zombie Walk junto com a filha de nove
anos (Foto: Thais Kaniak/G1)
A advogada Tilla Fuzzetti, de 26 anos, foi à caminhada pela primeira
vez em 2012 e gostou tanto que agora, em 2013, convenceu a amiga Anja
Tessari, funcionária pública de 35 anos, a ir junto com a filha Helena,
de nove anos. “Vim aqui só por causa dela [da Tilla]”. A advogada
escolheu a fantasia de viúva zumbi para participar da Zombie Walk. “Ano
passado, vim de Barbie zumbi e adorei. Eu gosto de tudo de zumbi, adoro
filmes de zumbi”, relatou.participar da Zombie Walk junto com a filha de nove
anos (Foto: Thais Kaniak/G1)
O estudante Danilo Hauer Gottschild, de 21 anos, contou a fórmula do “sangue”, que estava armazenado dentro de uma garrafa pet e garantiu um toque especial ao figurino. “É agua, maisena e corante de alimentos de três cores: verde, marrom e azul”. O garoto, que participou do evento pela terceira vez, contou que antes de ir para a caminhada, foi almoçar já fantasiado de zumbi. “Fomos pegar pizza. O pessoal acha mais estranho do que engraçado. Eu acho legal, divertido. É um dia que você está ‘pouco se lixando’”, explicou.
Caroline Klasmann, de 20 anos, que também é estudante, disse que se diverte com a reação das pessoas. “Adoro poder me fantasiar e sair por aí de zumbi. As pessoas perguntam como a gente morreu”.
Os
estudantes Caroline Klasmann e Danilo Hauer Gottschild divertem-se com a
reação das pessoas. 'O pessoal acha mais estranho do que engraçado',
disse o rapaz (Foto: Thais Kaniak/G1)
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