MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Alunos caem em golpe da formatura e levam prejuízo de R$ 37 mil, em GO


Gráfica recebeu dinheiro mas não entregou os convites, em Porangatu.
Dono da empresa tem mais de 14 processos por estelionato, diz polícia.

Do G1 GO com informações da TV Anhanguera

A pouco mais de um mês da formatura, graduandos do curso de enfermagem de uma faculdade particular de Porangatu, na região norte de Goiás, descobriram que levaram um calote da empresa que faria o convite para os eventos. A turma teve um prejuízo de cerca de R$ 37 mil. Ao registrar a ocorrência na Polícia Civil, os estudantes descobriram que há 14 processos contra o dono da empresa por estelionato.
A comissão de formatura fechou o contrato com a gráfica com antecedência em relação aos eventos, que estão marcados para os dias 14,15 e 16 de março. “O que nos fez fechar com a empresa foi o histórico de eventos que ela tinha feito em outras faculdades”, afirmou o aluno Rafael de Oliveira. O valor foi dividido em dez parcelas. Cada aluno pagou mais de R$ 500 pelo convite.
Segundo os formandos, o último contato com a empresa foi em dezembro do ano passado. Depois disso, o responsável pela gráfica desapareceu. Ao ligar para o telefone fixo fornecido pelo representante, uma pessoa atende e diz que o número pertence a ela agora. Já as ligações para os celulares da empresa caem na caixa postal.
O endereço da gráfica passado para os estudantes fica em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. A equipe de reportagem da TV Anhanguera procurou o local e constatou que se trata da casa de outra pessoa. O morador da residência, que não quis si identificar, contou que várias pessoas vão a casa dele à procura da empresa. “Vem gente toda hora e liga também”, reclama o proprietário da casa.
Conforme o secretário da Fazenda de Rio Verde, Miguel Vicente, a gráfica está ativa no sistema de cadastro de contribuintes do município, mas está sem autorização para funcionar desde o ano passado. Ele afirmou que a data de abertura da empresa é de maio de 2011, quando foi requerido alvará de funcionamento. Apesar da prestadora de serviço apresentar faturamento de exercício no ano de fundação, ela não se manifestou comercialmente, ou seja, não gerou nenhuma nota fiscal em 2012, ressaltou o secretário.
De acordo com a comissão, os alunos foram à delegacia de Porangatu registrar ocorrência por estelionato e lá souberam da existência de 14 processos pelo mesmo motivo contra o dono da gráfica, em Goiás. Além de Rio Verde, a empresa teria filiais em outras duas cidades: Goiânia e Barra do Garças (MT).

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