MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tabuleiro da base governista para 2014 é movimentado

Regina Bochicchio A TARDE

  • Gildo Lima| Ag. a TARDE. 18/11/2011.
    Bloco governista agora tem seis candidatos para suceder Wagner

A entrada em cena de mais dois pré-candidatos na corrida para a sucessão estadual, a senadora Lídice da Mata (PSB) e o ex-prefeito de Camaçari e ex-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) Luiz Carlos Caetano (PT),  ampliou para seis as peças do tabuleiro da base governista para 2014.
Lídice e Caetano  revelaram  na quarta-feira a intenção de ser candidatos a governador no ano que vem. Mas já estavam no páreo o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), e  petistas que ainda não expressaram publicamente seu desejo. É o caso do chefe da Casa Civil estadual, Rui Costa, o senador Walter Pinheiro e o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli.
Caetano acabou fortalecendo seu nome com a eleição da prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria (PSB), para presidente da UPB. Ele deu pistas de seu intento em discursos após a vitória da gestora, mas confirmou em conversa com A TARDE que quer ser candidato.
Saia justa - "Se depender da minha própria vontade, serei. Se depender da vontade de meu partido, também eu seria", disse Lídice, ponderando que tudo depende de "composições, lideranças políticas, articulações e alianças". "Isso não é novo. Em nenhum momento eu disse algo como: vou ser candidata a qualquer custo, de qualquer maneira. Não disse isso" .
Lembrando que pelo "dever de lealdade" e "confiança mútua" mantém diálogo transparente com o governador Jaques Wagner, a senadora afirmou que há tempo e que não tem pressa: "Quem muito se apressa, cansa".
Sobre suposta saia justa, aqui na Bahia, no caso do correligionário Eduardo Campos sair candidato à Presidência da República, Lídice preferiu não especular. "A possibilidade de Eduardo ser candidato... eu posso ser uma candidatura na Bahia e ter dois palanques; eu posso não ter candidatura na Bahia e um partido ter um candidato... enfim... são tantas as especulações que eu acho que isso não seja algo definidor do processo político-eleitoral, pelo contrário".
E completou: "A insistência de se colocar essa questão é querer dar uma caracterização de que o PSB se encontra diante de um grande problema. E o PSB não se encontra diante de problema nenhum. Não será saia justa nenhuma, será uma questão política, que será discutida pelo partido", afirmou.
Sobre a UPB, que é dirigida agora  por  uma prefeita do seu partido, a senadora enfatizou que a entidade não está nas mãos do PSB. "Está na mão de uma prefeita que foi eleita, que é do PSB. Mas o PSB não reivindicou dirigir essa entidade porque não tem uma visão aparelhista, de imaginar que, com uma prefeita  à frente, possa utilizar a UPB para fazer valer sua própria política-eleitoral dentro dessa entidade", salientou

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