MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Produtos usados contra a dengue estão em falta em Campo Grande


Venda de medicamentos e repelentes aumentou significativamente.
Especialistas alertam sobre os riscos da automedicação.

Do G1 MS com informações da TV Morena

Em plena epidemia de dengue em Campo Grande, com mais de 9 mil notificações da doença, o que não falta é gente tentando se proteger da picada do mosquito transmissor. Nas distribuidoras de medicamentos, já faltam produtos usados no tratamento e na prevenção da dengue.

Os especialistas explicam que repelentes até afastam os insetos por um tempo, mas não duram o dia todo. Deixar repelente ligado na tomada por horas ou espirrar inseticida não é aconselhável, segundo a infectologista Ana Lúcia Lírio.

“Nós temos inseticidas que são menos tóxicos e que podem ser usados dentro do domicílio. Esses são os recomendados. Os de tomada têm uma ação pequena, um raio de dois metros somente, então ele não dá uma proteção ampla”, explicou.
A prova de que a população pode estar exagerando se reflete nas distribuidoras. Em várias delas, já estão faltando os produtos usados no tratamento e prevenção da dengue, principalmente soro e repelente.

A farmacêutica Flávia Buainain afirmou que, do início de janeiro até agora, houve aumento de 100% nas vendas de soro e de 50% nas de paracetamol. Mas essa corrida é preocupante por causa da automedicação.

“Às vezes, as pessoas acham que têm uma suspeita de dengue, não vão ao médico, não vão ao posto de saúde, não procuram nenhum serviço de saúde e acabam se automedicando principalmente com paracetamol”, alertou a farmacêutica, que disse ainda que tomar medicação por conta própria pode dificultara até os tratamentos futuros.

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