Livros estão com dificuldades de serem reaproveitados.
Lista deve ter apenas itens que vão ser utilizados pelo aluno.
Mãe de três filhos, a pedagoga Mônica Sampaio, gastou em anos anteriores R $ 2.000 na compra dos materiais didáticos, sendo que dois dos filhos podiam reaproveitar os livros se a escola não tivesse adotado novos livros. “Não tenho mais interesse em guardar, pois não aproveita. Infelizmente vamos ter que descartar esses livros”.
Para o ano de 2013 a pedagoga acredita que vai gastar cerca de R$ 2.500 dos mais de 20 livros perdidos. A Federação das Escolas Particulares de Sergipe (Fenen) recomenda que os livros fossem reutilizados por até quatro anos.
“Nós temos orientado as escolas particulares do nosso estado evitarem a troca do livro didático sem que haja realmente necessidade pedagógica de se fazer essa alteração. Mas exige um dinamismo muito grande e no universo e as informações e os dados são alterados com frequência e nós precisamos ter o cuidado em levar essas informações aos nossos alunos. Daí a necessidade de estar sempre adequando o livro didático a essa nova realidade ”, orienta João Bosco Argolo Delfino, vice-presidente da Fenen.
A lista de material escolar deve ter apenas itens que vão ser utilizados pelo aluno. “A escola, muitas vezes se perde um pouco e cobra materiais de uso institucional”.
Ainda de acordo com João Bosco, em caso de abuso o primeiro passo é tentar negociar com a direção da escola. Se o pai não estiver seguro daquele material que é solicitado pela escola, inicialmente ele deve procurar a direção da escola para poder conhecer a proposta pedagógica. Se não for convencido, é procurar o órgão como a Federação das Escolas para receber uma orientação adequada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário