MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Museu da Cachaça é atração em Minas Gerais

Verena Paranhos A TARDE

  • Wellington Pedro | Divulgação
    Inaugurado há pouco mais de um mês, o museu é opção no norte de Minas
Em Minas Gerais, quase toda esquina tem uma birosca, boteco onde a cachaça reina. Tamanha é a importância da bebida para a cultura local que a aguardente também é cultuada em museus. Há pouco mais de um mês, foi inaugurado o Museu da Cachaça de Salinas, cidade situada no norte do estado (a 775 km de Salvador e a 649 km de Belo Horizonte).
O museu ocupa uma área de  13 mil metros quadrados,  onde funcionava o antigo aeroporto da cidade, e possui nove salas que contam a história da bebida e da região em seu contexto histórico, político e literário.
Com um investimento de R$ 4,5 milhões da Secretaria de Estado e Cultura de Minas Gerais, com a Prefeitura de Salinas e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o equipamento cultural visa a dinamizar o turismo da região. "Salinas está no caminho de quem vem do Sudeste para Porto Seguro.
Muita gente pernoita aqui (a cidade tem dezenas de pousadas) ou em Montes Claros. Agora as pessoas estão visitando o museu antes de seguir viagem", conta Luciana Moreira, diretora do museu, que tem recebido cerca de 200 pessoas por dia.
"Temos o projeto de que, futuramente, as fábricas tenham pousadas rurais, onde as pessoas possam ficar hospedadas e acompanhar o ciclo da cachaça, desde o corte da cana até a produção. O museu é a primeira grande conquista", destaca Nivaldo Neves, presidente da Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas (Apacs).
Com um acervo físico de 1.700 rótulos, além de conteúdo multimídia, o museu pretende também resgatar a cultura da região de Salinas, onde existem cerca de 60 marcas de cachaça de alambique (conhecidas como artesanal). "Depoimentos em vídeo apresentam a história de produtores locais, cada  um produz de um jeito. Muitos visitantes já conhecem as marcas, seus donos", conta Luciana.
Outro atrativo da região é o Festival Mundial da Cachaça de Salinas, que este ano chega à 12ª edição e acontece de 13 a 15 de julho, com estandes e shows que vão reunir produtores, comerciantes e apreciadores da bebida.
A região de Salinas possui o selo de indicação geográfica do Instituto Nacional de Propriedade Nacional (Inpi), que reconhece a qualidade das marcas mais famosas do País, dentre elas Seleta, Piragibana, Canarinho e Havana, cuja garrafa chega a custar R$ 400.


Museu da Cachaça de Salinas / Minas Gerais

Aberto: de quarta a sexta (16h às 20h30), sábado (13h às 17h30), domingo
(8h às 12h)
Entrada franca.

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