MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Médicos contratados pelo Estado protocolam demissão coletiva


Categoria diz que vai manter apenas os 30 dias de aviso prévio.
Documento foi entregue nesta segunda-feira aos órgãos de saúde.

Carolina Sanches e Michelle Farias Do G1 AL

Hospital Geral do Estado (Foto: Natália Souza/G1)Hospital Geral do Estado (Foto: Natália Souza/G1)
Quatorze médicos cirurgiões vinculados ao Hospital Geral do Estados (HGE) e a Unidade de Emergência do Agreste (UE) entregaram, nesta quarta-feira (16), o pedido de demissão coletiva. O documento foi enviado através do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed) para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), o HGE, a UE e o Ministério Público Estadual (MPE).
A medida foi efetivada pelos médicos contratados. O Estado tem 30 especialistas no seu quadro funcional, mas somente 16 são efetivos. Os cirurgiões cobram melhorias salarias, condições adequadas de trabalho e a realização de concurso público para aumentar o quadro de especialistas no sistema de saúde público de Alagoas. Eles haviam informando, na semana passada, sobre a demissão coletiva, mas somente hoje o documento foi entregue.
“Os cirurgiões entregarão o pedido de demissão coletiva e cumprirão o prazo de 30 dias como determinado por lei”, explicou o a integrante da diretoria executiva do Sinmed, Edilma Albuquerque, ao acrescentar que as demissões só foram feitas porque não houve acordo entre os profissionais e o governo do Estado.
O médico cirurgião Marcos Holanda, um dos que pediu a demissão coletiva, disse que a categoria já vinha fazendo várias reclamações ao governo do Estado, mas que nada foi resolvido. “O governador trata a profissão de médico como um mercado. Ele não dá condições de trabalho. Todo tipo de equipamento falta no HGE, desde uma simples luva a equipamentos mais importantes”, ressaltou.
Holanda informou que, à princípio os médicos não pretendem trabalhar para o Estado através de cooperativa, mas nada está descartado. “Nós vamos cumprir o aviso prévio como manda a lei. Se o Estado não nos trata como funcionário, como vamos tratar ele como patrão?”, completou o médico.

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