Publicação fundada em 1973 é uma das mais lidas e influentes do país.
Aniversário é celebrado com conferência 'Portugal no mundo'.
Capa da última edição do 'Expresso', que tem tiragem
de 120 mil exemplares (Foto: Reprodução)
O jornal semanal "Expresso", uma das publicações mais lidas e
influentes do Portugal, celebra nesta segunda-feira (7) 40 anos de
história com uma conferência inaugurada pelo presidente da Comissão
Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.de 120 mil exemplares (Foto: Reprodução)
Fundado em 1973, o "Expresso", que tem uma tiragem semanal de 120 mil exemplares a um preço de três euros, é composto por seis cadernos divididos em vários temas, entre eles política, economia, empregos e setor imobiliário.
Nesta segunda-feira, Barroso inaugurou a conferência "Portugal no mundo" e parabenizou a equipe da revista, dirigida desde 2011 por Ricardo Costa, por ser uma "referência internacional" do jornalismo.
O presidente da CE lembrou que a revista, que nasceu sob o regime ditatorial que governou Portugal de 1926 até 1974, foi uma "poderosa reivindicação da democracia" e, desde então, funcionou como consciência do país.
Barroso elogiou que, distanciando-se de modelos de imprensa próximos ao sensacionalismo, a publicação continua encarnando "a virtude da moderação", com uma estrita separação entre opinião e informação.
O ato contou também com oradores como o ex-chefe do governo espanhol Felipe González (1982-1996), que compartilhou a mesa de debates com o ex-governante luso Mário Soares (1986-1996) e com o ex-primeiro-ministro de Portugal Francisco Pinto Balsemão (1981-1983), que fundou a revista e que atualmente preside 'Impressa', um dos três grandes grupos de comunicação de Portugal.
No painel "Lusofonia: Sonhos e Realidade" participaram o ex-presidente do Timor-Leste e prêmio Nobel da Paz 1996, José Ramos-Horta; o ex-ministro de Relações Exteriores do Brasil Celso Lafer e o ex-presidente de Moçambique Joaquim Chissano
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