Serão criados peixes da espécie tambaqui e curimatã.
Produção de pescado em cativeiro conta com o apoio da Emater.
Tambaqui será uma das especies produzidas em
cativeiro.(Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)
A comunidade da reserva Turé-Mariquita, localizada em Tomé-Açu,
nordeste do Pará, está engajada na atividade de piscicultura. Indígenas
Tembé vão iniciar a produção de pescado em cativeiro e contam com o
apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do
Pará (Emater) durante o processo. Nesta quarta-feira (23), técnicos da
Emater seguem até o município de Concórdia do Pará, onde serão
adquiridos os alevinos, sendo cinco mil da espécie tambaqui e dois mil
de curimatã.cativeiro.(Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)
Desde novembro passado foi iniciada a escavação de um tanque que mede 360 metros quadrados. O povoamento deve acontecer até o final deste mês. O primeiro ciclo produtivo deve durar 12 meses. Em fevereiro, iniciará o período de engorda e espera-se que após oito meses seja realizada a primeira despesca.
Doze famílias estão envolvidas na atividade. “Este é um projeto que vai beneficiar toda a comunidade. E caso se comprove a qualidade da proteína animal, a intenção é que a produção de peixe sirva tanto para abastecer o mercado local quanto para ser adquirida pela própria Biopalma. Comercialização garantida”, explica a engenheira de pesca Ana Júlia Amâncio.
Segundo a engenheira, o diferencial está em consorciar duas espécies com funções complementares. “O tambaqui é a espécie principal, pelo maior valor no mercado, já o curimatã servirá de bioindicador, por se alimentar da matéria orgânica, o que garantirá a qualidade da água”, afirmou.
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