MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Diabéticos sofrem com falta de insulina na rede pública do Paraná


Medicamento é vital para quem apresenta casos mais graves de diabetes.
Previsão é de que o novo lote chegue ao estado no dia 21 de janeiro.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Curitiba

A farmácia especial do governo do Paraná, em Curitiba, está com falta de insulina, medicamento vital para quem apresenta casos mais graves de diabetes. A insulina faltante é do tipo asparte, que tem ação rápida, e apenas um laboratório a fornece.
A dona de casa Rosa Ramos foi buscar insulina para a filha adolescente, porém, com a falta do medicamento, foi orientada a procurar o médico responsável para trocar a receita por outro tipo de insulina. “A consulta dela é só daqui três meses. Vou ter que comprar, até conversar com a médica para ela repassar outra insulina”, relatou.
“Apesar de a Secretaria de Saúde ter tomado as providências para comprar em tempo oportuno a medicação, o laboratório produtor enfrentou dificuldades na entrega e tivemos um desabastecimento deste tipo de insulina aqui no Paraná", afirmou José Carlos de Abreu, diretor regional de saúde.  A previsão é de que o novo lote chegue no dia 21 de janeiro. A farmácia é a única que entrega a insulina de graça para 1.500 pacientes por mês.
Com a falta do medicamento na rede pública, os pacientes estão procurando a Associação Paranaense do Diabético (Apad) para comprar o remédio. Em todo o estado, 12 mil pessoas são associadas a Apad. Dessas, 7 mil são carentes e não podem comprar insulina. A Associação consegue doar o medicamento para 1,8 mil diabéticos. A insulina e as seringas para aplicação custam, mensalmente, R$ 500,00 por pessoa.
De acordo com a presidente da Apad, Maria Izabel Martins, a falta do medicamento é uma ameaça à saúde. “A pessoa pode ter a cegueira diabética, que é irreversível. Ela pode ter problema circulatório, que acarreta a amputação dos pés. Ela também pode ter um infarto sem dor e, principalmente, lesão nos rins, podendo vir a fazer hemodiálise", pontuou.

A professora Silvia Guilherme irá viajar e precisa levar o remédio. Devido à falta do medicamento na rede pública, ela procurou a associação, onde conseguiu uma quantidade de insulina suficiente para o período de dez dias. Silvia gastou mais R$ 60,00 para adquirir o remédio.  “Vou comprar para terminar minhas férias e espero que, quando retornar, já tenha solucionado o problema".

Nenhum comentário:

Postar um comentário