MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Cirurgiões do HGE podem pedir demissão coletiva na próxima quarta


Médicos devem trabalhar por cooperativa, diz presidente do sindicato.
Greve dos médicos completa um mês na próxima sexta-feira (11).

Michelle Farias Do G1 AL

Médicos de Alagoas avisam que estão em greve (Foto: (Foto: Natália Souza/G1))Greve dos médicos já dura quase um mês.
(Foto: Michelle Farias/G1)
Após quase um mês do início da greve dos médicos, sem nenhuma proposta por parte do Governo do Estado, os cirurgiões do Hospital Geral do Estado (HGE) devem pedir demissão coletiva e seguir o modo de trabalho dos neurocirurgiões e anestesistas: trabalhar por cooperativa.

A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), Wellington Galvão.
De acordo com o presidente, os cirurgiões farão reuniões durante toda a semana e devem anunciar na próxima quarta-feira (16) se irão pedir demissão coletiva e se irão atender por cooperativa. Se isso acontecer, os médicos receberão por plantão e dividirão os lucros por igual. Desde 2008 os neurocirurgiões trabalham por cooperativa, já os anestesistas, desde o ano passado.
O presidente do sindicato disse ainda que, em Manaus, todos os médicos trabalham por cooperativa. “Lá já teve a intervenção da Justiça para que o governador tome uma providência. A atitude dos médicos é uma questão de sobrevivência. É fundamental a implantação do Plano de Cargos e Carreiras e a implantação de concurso público", disse o presidente.
Ainda segundo Galvão, várias reuniões foram feitas com o Governo do Estado, mas nenhuma proposta foi aceita pelas partes. “Só em Alagoas que ninguém faz nada. Só aqui a situação de caos é normal”, disse o presidente do sindicato ao ressaltar que durante cinco anos, cerca de 1.200 médicos pediram demissão.
Greve ilegal
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho, estipulou multa de R$ 50 mil para cada dia que os médicos permanecerem em greve. Os cerca de 2.300 médicos, entre efetivos e prestadores de serviços do Estado, estão em greve por tempo indeterminado desde o último dia 11. "Há muito tempo nós pleiteamos a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), com parcelamento até 2014, mas não houve um retorno ou contraproposta, o que só aumentou a nossa insatisfação", disse Wellington Galvão, presidente do Sindicado dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL).

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