MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 13 de janeiro de 2013

Banho de mar exige cuidados

Raíza Tourinho A TARDE

Os perigos dos oceanos não são exclusividade de quem navega em alto-mar. Um simples mergulho na praia também tem seu grau de risco, principalmente após alguns copinhos de cerveja.
De acordo com o  coordenador  da Salvamar (Companhia de Salvamento Marítimo da Prefeitura de Salvador), Jardiel Luquine, o álcool é um dos principais responsáveis pelos casos de afogamento.
Somente nos seis primeiros dias do ano, o órgão registrou 76 salvamentos no trecho em que opera (do Jardim de Alah à Praia de Aleluia), sendo que 25 afogamentos aconteceram  em apenas uma praia em um dia, onde estava sendo realizada uma festa. Em todo o ano passado, os resgates  beiraram  mil.

As praias mais perigosas para os banhistas são a  de Aleluia, a do Jardim de Alah e, menos conhecida como arriscada, a  de Patamares. "Está havendo um número elevado de afogamentos nessa praia após a retirada das barracas", relata.
O Grupamento de Bombeiros Marítimo da Bahia (GBMAR) foi contatado por A TARDE, mas a divulgação dos dados dos trechos de praia em que o órgão atua não foi autorizada pelo órgão durante toda a semana.
Precaução - Além de evitar bebidas alcoólicas e ter cuidado ao tomar banho nesses locais, Luquine ainda orienta que os banhistas procurem não entrar no mar além da linha da cintura e procurar saber dos salva-vidas se aquele trecho é indicado para banho.
Uma dica é verificar se a praia tem bandeira sinalizadora, que, tal qual o semáforo, avisa quando o sinal está "vermelho" para o banhista. Na dúvida, vale localizar um posto de salva-vidas e entrar no mar nas proximidades.
É interessante ainda que o banhista evite saltar em locais profundos e, caso aviste uma vítima de afogamento, não tente salvá-la. O ideal  é lançar objetos flutuantes (bola, boia, isopor,  prancha, por exemplo) ou  uma corda, e procurar ajuda habilitada.
Outra preocupação a ser adotada por quem quer curtir uma praia no final de semana é ficar de olho nas crianças. Deixá-las desacompanhadas, principalmente em dias de praia mais cheia, pode causar transtornos indesejados.

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