MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Verão garante aumento de lucro para produtores de coco de Pernambuco


Calor faz aumentar a procura e a disparar o preço do produto.
Expectativa é de que o valor passe de R$ 0,15 para R$ 0,95.

Do Globo Rural

A chegada do verão provoca otimismo para os produtores de coco do Vale do São Francisco, em Pernambuco. O calor causa aumento tanto da procura como do preço do produto.
O agricultor Ricardo Lowestein tem mais de 900 coqueiros no sítio de três hectares em Petrolina, Pernambuco. Apesar da seca que castiga o Nordeste, a irrigação da lavoura é feita com água do Rio São Francisco.
Cerca de quatro homens fazem a colheita na propriedade. Nesta época, são retirados mensalmente mais de 10 mil cocos por hectare. O coqueiro do tipo anão e não ultrapassar oito metros de altura facilita a retirada do fruto.
O verão é tradicionalmente a estação mais quente do ano. Uma água de coco bem gelada pode proporcionar frescor e alívio ao calor. De um coco é possível retirar de 400 a 600 ml de água, o corresponde a mais da metade da jarra. É por isso que o consumo do produto aumenta bastante a partir desta época.
Para o produtor Ricardo Lowenstein, este é o momento de começar a lucrar. “Hoje, o preço está em torno de R$ 0,60. Mas a gente espera que nesse período de verão, o sudeste do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, nossos principais compradores, o preço venha a melhorar. A gente espera que chegue em torno de R$ 0,90 e no Carnaval em torno de R$ 1,00, que seria o preço ideal para que a gente tivesse realmente um ganho real”,
O agricultor João Batista Reis retira com satisfação o coco. De abril a novembro, ele só consegue vender a unidade a R$ 0,15. A partir deste mês, a expectativa é de que o preço possa chegar a R$ 0,95.
A plantação de coco ocupa cerca de 2,5 mil hectares na região do Vale do São Francisco, entre Pernambuco e Bahia.

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