Reunião vai definir investimentos em 2013 contra a seca na Paraíba

Reunião de Análise e Previsão Climática acontece até terça-feira (18).
Defesa Civil quer renovar situação de emergência em 196 municípios.

Do G1 PB

Secretário de Recursos Hídricos pretende definir
investimento para 2013 (Foto: Taiguara Rangel/G1)

Um encontro entre gestores e analistas técnicos do clima e chuvas na Paraíba vai apresentar dados e definir, até a próxima quarta-feira (19), os investimentos que serão realizados no combate à seca que atinge o estado para o ano de 2013.  A "Reunião de Análise e Previsão Climática para o Setor Norte da Região Nordeste" começou na manhã desta segunda-feira (17) na Universidade Federal de Campina Grande.

De acordo com a Defesa Civil, será solicitada novamente ao Governo Federal a decretação do estado de emergência nos 196 municípios paraibanos. Segundo a direção da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), existe preocupação quanto aos resultados a serem apresentados e expectativa em torno do trabalho a ser realizado. “Sabemos da expectativa e responsabilidade, temos confiança total nos nossos técnicos. Estamos preocupados mas confiantes de que faremos o melhor possível”, disse a presidente do órgão, Ana Maria Torres.

Para o secretário de estado de Recursos Hídricos, João Azevedo Lins Filho, os estudos serão aplicados nas práticas de combate à seca para 2013. “As questões de mudanças climáticas geram grande expectativa e esse estudo vai balizar os investimentos do próximo ano. É um debate de grande importância para a população e grande responsabilidade para a comunidade científica”, disse.
O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Cícero Hermínio, relatou que mais de 400 carros-pipa do Exército estão atuando em toda a Paraíba. “Vamos solicitar mais uma vez a decretação de estado de emergência nas mesmas cidades e existe uma tendência até mesmo de aumentar o número de solicitações para outros municípios. Agora após esse trabalho durante a estiagem, já nos preparamos para a prevenção do período de chuvas e inundações que possa ocorrer”, afirmou.