Agência Estado
O ex-ministro de Finanças da Alemanha Peer Steinbrueck foi
oficializado neste domingo (9) como candidato do Partido Social
Democrata (SDP, na sigla em alemão) às eleições que ocorrerão em
setembro do ano que vem. Segundo ele, a atual chanceler alemã, Angela
Merkel, está isolando o país.
Steinbrueck obteve o apoio de 93% dos delegados do SDP, em uma disputa na qual ele era o único candidato. Mas sua campanha não será tão fácil. As pesquisas de opinião mostram que a coalizão conservadora de Merkel tem a preferência do eleitorado. A popularidade da chanceler é alta, em parte em função da sua postura dura no combate à crise da dívida na Europa.
Em seu discurso neste domingo, Steinbrueck mostrou que está mais disposto a ajudar seus vizinhos europeus do que Merkel. "Nós precisamos levantar nossa bandeira e ir para essas eleições com uma clara posição pró-Europa. Não devemos temer os ressentimentos que existem, não devemos temer aqueles que dizem: 'nós não queremos pagar pela dívida de outros países'. Aos olhos dos nossos vizinhos, nós estamos agindo como um diretor de escola no momento. E não é isso que um bom vizinho faz. Minha principal acusação é que Merkel levou a Alemanha ao isolamento dentro da Europa", comentou.
Steinbrueck não deu detalhes de sua política externa, mas disse que fará das eleições "um confronto sobre políticas sociais". Ele prometeu criar um salário mínimo obrigatório e estabelecer cotas para mulheres em posições de gerência, entre outras propostas. Ele também quer enrijecer a fiscalização sobre o setor financeiro. "Em vez de nos rendermos frente ao potencial de chantagem dos mercados financeiros, nós precisamos de uma regulamentação mais rígida e maior supervisão", afirmou.
O ex-ministro também disse que é preciso elevar os impostos para a camada mais rica da população, para financiar os gastos com educação, infraestrutura e energia. Segundo Steinbrueck, manter a dívida pública baixa também é essencial. As informações são da Associated Press.
Steinbrueck obteve o apoio de 93% dos delegados do SDP, em uma disputa na qual ele era o único candidato. Mas sua campanha não será tão fácil. As pesquisas de opinião mostram que a coalizão conservadora de Merkel tem a preferência do eleitorado. A popularidade da chanceler é alta, em parte em função da sua postura dura no combate à crise da dívida na Europa.
Em seu discurso neste domingo, Steinbrueck mostrou que está mais disposto a ajudar seus vizinhos europeus do que Merkel. "Nós precisamos levantar nossa bandeira e ir para essas eleições com uma clara posição pró-Europa. Não devemos temer os ressentimentos que existem, não devemos temer aqueles que dizem: 'nós não queremos pagar pela dívida de outros países'. Aos olhos dos nossos vizinhos, nós estamos agindo como um diretor de escola no momento. E não é isso que um bom vizinho faz. Minha principal acusação é que Merkel levou a Alemanha ao isolamento dentro da Europa", comentou.
Steinbrueck não deu detalhes de sua política externa, mas disse que fará das eleições "um confronto sobre políticas sociais". Ele prometeu criar um salário mínimo obrigatório e estabelecer cotas para mulheres em posições de gerência, entre outras propostas. Ele também quer enrijecer a fiscalização sobre o setor financeiro. "Em vez de nos rendermos frente ao potencial de chantagem dos mercados financeiros, nós precisamos de uma regulamentação mais rígida e maior supervisão", afirmou.
O ex-ministro também disse que é preciso elevar os impostos para a camada mais rica da população, para financiar os gastos com educação, infraestrutura e energia. Segundo Steinbrueck, manter a dívida pública baixa também é essencial. As informações são da Associated Press.
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