Fábrica de pisos pré-moldados em Teresina, teve sua máquina destruída.
Associação Industrial Piauiense recebe reclamações com frequencia.
“Nós estamos deixando de produzir 400 metros quadrados de blocos todos os dias”, disse Emerson Gomes, encarregado de produção da fábrica.
O conserto da máquina está orçado em R$ 500 mil e pode demorar até seis meses e durante esse período a fábrica ficará parada aumentando ainda mais o prejuízo. “É um prejuízo enorme para a nossa empresa, tanto em relação ao maquinário como para o produto, fora as demissões que devem ocorrer também”, relatou Emerson.
A baixa qualidade da energia que é fornecida pela Eletrobras no Piauí tem sido alvo constante de reclamações na Associação Industrial Piauiense (AIP). As oscilações, interrupções no fornecimento, baixa tensão e a demora no restabelecimento, não só causam prejuízos aos industriais, mas também desestimulam a instalação de novas fábricas no estado.
“Onde se usa tecnologia de ponta se requer uma energia elétrica de qualidade. Então a medida que nós temos isso, nós estamos nos diferenciando de forma negativa em relação aos demais estados”, comentou o Ezequias Costa, presidente da AIP.
O gerente de expansão da Eletrobrás no Piauí, Pedro Matheus, reconhece as deficiências, mas disse que o órgão dispõe de R$ 250 milhões para investir na rede de alta tensão e ressaltou ainda que a disponibilidade de energia para Teresina vai dobrar após a inauguração da subestação no Polo Empresarial Sul, que se somará a outras duas que foram inauguradas este ano.
“Nós estamos com os recursos e com o projeto pronto para fazer”, afirmou o gerente.
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