Edely Gomes A TARDE
Integrante da associação de barraqueiros de praia, Sérgio Raimundo Silva, 39 anos, reclama que os ambulantes invadiram as praias e não há fiscais para controlar este tipo de comércio. "São os ambulantes que trazem a sujeira. Se misturam no meio das barracas. São oportunistas, vão aonde tem mais concentração de pessoas", acusa.
Vendedora de acarajé na praia do Jardim de Alah há 20 anos, Almira dos Anjos, 47, diz que nada impede que novos comerciantes montem quiosques na região.
"Quando aparece mais alguém por aqui, somos nós que nos mobilizamos para mostrar que não há espaço suficiente para mais vendedores", afirma.
Para Eliana Santos, 48, o que mais incomoda é a abordagem dos vendedores - ambulantes e barraqueiros. "A pior parte é o assédio que sofremos desde o calçadão. Muitas vezes, a pessoa não quer nem sentar, só caminhar mesmo, mas eles não dão sossego", queixa-se a assistente administrativa.
Sujeira - Barraqueiro há 15 anos, Marcos Antônio dos Santos, 39, afirma que, na maioria das vezes, são os próprios comerciantes que se mobilizam para fazer a limpeza da praia. Mas o lixo dispensado em latões improvisados próximos às barracas fica amontoado. "Nós recolhemos o lixo, porque ninguém vem limpar. Mas, às vezes, são os próprios banhistas que trazem comida para a praia e sujam a areia", observa.
O barraqueiro também reclama da falta de banheiros químicos para frequentadores e vendedores, o que, segundo ele, já foi solicitado à prefeitura.
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