MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 15 de dezembro de 2012

Corintiano controla ansiedade no arquipélago mais inóspito do Brasil


Pesquisador da USP vai acompanhar final do Mundial pela internet.
Time paulista disputa jogo contra inglês Chelsea neste domingo no Japão.

Do G1, em São Paulo
A torcida do Corinthians que aguarda ansiosa a partida final do Mundial de Clubes da Fifa contra o clube inglês Chelsea, neste domingo (16), no Japão, está por todos os lugares, desde a Antártica até o arquipélago mais inóspito do Brasil: São Pedro e São Paulo, território a 1.010 km da costa, que pertence a Pernambuco.
O representante do time paulista nessas cinco grandes pedras localizadas no Oceano Atlântico, entre o nosso país e a África, é o biólogo marinho Marcos Rogério Rosa, de 33 anos.
O pesquisador do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) trabalha com peixes e corais, chegou ao local de navio no dia 29 de novembro e deve ficar por lá mais algumas semanas.
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São Pedro e São Paulo Corinthians (Foto: Arquivo pessoal)Rosa, à esquerda, posa com camiseta e bandeira do Corinthians ao lado de colegas (Foto: Arquivo pessoal)
"Os corintianos estão em todos os lugares do mundo, e aqui não sou o único. Existem pescadores em barcos da região que torcem pelo time também", conta.
Rosa vai acompanhar o jogo pela internet, a mesma forma como soube dos resultados das partidas anteriores. Sua aposta de placar para este domingo é de 2 a 0 para o Corinthians.
O pesquisador levou uma camiseta e uma bandeira do clube paulista, que exibe na foto acima ao lado de outros moradores temporários do arquipélago – onde o naturalista britânico Charles Darwin, autor da teoria da seleção natural das espécies, esteve no século 18.
Passada a euforia do Mundial, seja o desfecho positivo ou não, Rosa vai continuar suas pesquisas de doutorado em São Pedro e São Paulo. Para estudar a ecologia dos recifes marinhos, ele usa veículos subaquáticos de operação remota (ROVs, na sigla em inglês), que são operados por controle remoto e atingem até 150 metros de profundidade.

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