Obter referências, pesquisar entorno e fazer contrato são algumas dicas.
Possibilidade de levar animais ou usar área de prédio deve ser questionada.
Casas
de praia costumam ficar muito tempo fechadas, por isso é importante
testar chuveiros, torneiras, descargas, luzes e eletrodomésticos (Foto:
Creative Commons/Arclients)
Mas, como na maioria dos casos o viajante não pode visitar o imóvel
(que fica em outra cidade ou país), é preciso ter cuidado para não se
decepcionar ao chegar ao destino – ou, pior, cair em um golpe e
descobrir que o imóvel não existe ao chegar lá.Se não dá para prever tudo, ao menos é possível tomar algumas precauções. Confira as dicas do G1:
- Não confie totalmente em fotos colocadas na internet e tente obter referências sobre o imóvel. Se ele não tiver sido indicado por algum conhecido, peça ao dono que passe o contato de pessoas que já se hospedaram lá anteriormente.
- Procure saber como é o entorno do imóvel. Há supermercado, farmácia e outros comércios? Qual é a distância da praia? A rua é calma ou cheia de bares? Defina o que é importante para você e pergunte.
- Se o imóvel ficar em um prédio com piscina, sauna e outras opções de lazer, verifique se você poderá usá-las. Alguns condomínios só permitem a utilização pelo dono do apartamento e seus familiares, e há proprietários que omitem essa informação na hora do aluguel de temporada.
- Se quiser levar algum bicho de estimação, pergunte se o dono do imóvel e o condomínio onde ele fica localizado permitem a presença de animais.
- Se a transação for mediada por uma imobiliária ou por um corretor de imóveis, verifique se a empresa ou o profissional são idôneos com o Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) da sua região. A filiação a esse conselho é obrigatória.
- Se o preço estiver muito abaixo do mercado, desconfie da oferta.
- O contrato de locação é a garantia tanto para o dono quanto para o locatário, e por isso é recomendado mesmo que o período de estadia seja curto. Ele deve ser de até 90 dias e conter uma lista de tudo o que o imóvel proporciona: não só móveis, mas também utensílios (material de cozinha, por exemplo). Confira tudo ao chegar ao local, preferencialmente na presença do locador.
- É comum que o dono peça ao menos uma parte do pagamento antecipado. Gastos como IPTU, condomínio, eletricidade e gás costumam estar incluídos no preço, mas nem sempre, por isso verifique se haverá algum gasto extra antes de assinar o contrato.
- Respeite o número máximo de pessoas que o dono do imóvel permite. Inquilinos extras podem ser barrados pelo dono, pelo síndico ou pelo zelador.
- Assim que chegar, experimente torneiras, descargas, chuveiros, luzes e eletrodomésticos, para ver se está tudo funcionando. O cuidado deve ser redobrado em imóveis de praia, que costumam ficar fechados muito tempo.
- Se descobrir algum defeito depois que o dono (ou seu representante) já tiver ido embora, avise imediatamente. Ela tem a obrigação de fazer as correções necessárias.
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