MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Compra dos caças depende de retomada da economia, diz Dilma


Em Paris, presidente afirma que escolha foi adiada e que retomada do processo pode levar algum tempo, já que depende da recuperação econômica do País 


Fernando Nakagawa, da Agência Estado
PARIS - O Brasil deve retomar o processo de escolha dos novos caças para as Forças Armadas assim que a economia voltar a crescer mais rapidamente. A informação foi dada nesta terça-feira pela própria presidente Dilma Rousseff após reunião com o presidente francês, François Hollande. "Esperamos que o Brasil volte a crescer nos próximos meses de forma que o assunto volte à nossa pauta de prioridades", disse, ao lado de Hollande.
"Adiamos, de fato, a escolha pelos caças. Isso pode levar algum tempo. Isso depende da recuperação (da economia)", disse Dilma. "Essa discussão se desenrolou em 2009 e 2010. Mas diante do aguçamento da crise, o governo brasileiro recuou da uma decisão imediata. E nós, agora, temos visto um aumento do processo de diminuição e estagnação dos rendimentos que nós obtemos para nossas receitas. Isso nos leva a ter extrema cautela ao ter gastos além daqueles que nosso País precisa para sair da crise, como a desoneração e o investimento em infraestrutura", disse.
A França é um dos concorrentes na disputa da compra bilionária que o Brasil planeja fazer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou preferência pela opção francesa Rafale em detrimento das opções dos Estados Unidos e Suécia. Ao lado de Dilma, o presidente francês François Hollande repetiu que o país pretende oferecer cooperação com o Brasil caso a escolha seja pela França. "Já temos contratos com submarinos, helicópteros e na área especial. Sempre dissemos que vai haver transferência de tecnologia", disse.
O presidente francês, porém, lembrou que o Brasil tem "liberdade" para fazer a escolha que quiser e no tempo que quiser. "O Brasil tem liberdade para fazer quando e como. Conheço as características do Rafale e acho que não vale a pena repetir o que acho. Não faço nenhuma proclamação aqui. Cabe ao Brasil decidir", disse.

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