MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Brasil Cacau chega a 200 lojas e deve superar Kopenhagen até julho


Dono da Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau chega a 500 lojas no país.
No ano, já foram abertas mais de 80 unidades da 2ª marca do grupo CRM.

Darlan Alvarenga Do G1, em São Paulo
Chocolates Brasil Cacau (Foto: Divulgação)Chocolates Brasil Cacau já abriu mais de 80 lojas
no país em 2012 (Foto: Divulgação)
A chocolateria caçula está prestes a superar a "marca-mãe”. O grupo CRM, proprietário das marcas Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, anunciou que chegou neste mês a 500 lojas em operação no país e que, no próximo ano, a sua segunda marca, voltada para o segmento popular, irá superar a octogenária em número de unidades em operação no país.
"Até julho, a Chocolates Brasil Cacau irá superar a Kopenhagen em número de lojas", afirma Renata Moraes Vichi, vice-presidente executiva do Grupo CRM.
No ano, já foram abertas mais de 80 lojas Chocolates Brasil Cacau, a maioria delas nos últimos meses. Segundo a executiva, até o final de 2012 serão 304 unidades da Kopenhagen e 236 da Brasil Cacau.
Para 2013, estão previstas mais 40 unidades da Kopenhagen e 160 da Chocolates Brasil Cacau, o que fará com que a marca caçula tenha 52 lojas a mais do que a "marca-mãe", que no próximo ano completará 85 anos.
A Chocolates Brasil Cacau é a mais nova estratégia do grupo CRM para crescer entre os consumidores da classe C e recuperar o terreno perdido para a Cacau Show, que permanece líder no segmento de chocolaterias, com mais de 1.200 lojas no país e cerca de 200 inaugurações nos últimos dois anos.
"A marca veio preencher um nicho que mercado e atender um público que o grupo não atendia, em razão do posicionamento rígido, com pouca elasticidade, da Kopenhagen, que permanece voltada à classe A", diz a porta-voz da empresa.
Outro diferencial da marca é o menor custo de franquia, com investimento inicial a partir de R$ 120 mil. A Brasil Cacau tem ainda a opção de quiosques que custam em média metade do valor da loja convenciona.
Brasil Cacau responde 15% do faturamento do grupo
Lançada em 2009, a "filha pobre" do grupo passou por uma repaginada em 2011. A marca mudou a logomarca, as embalagens, o layout das lojas e até o próprio nome, acrescentando “Chocolates” ao “Brasil Cacau”.
Kopenhagen (Foto: Divulgação)Kopenhagen completa 85 anos em 2013 e deve chegar
a mais de 340 lojas (Foto: Divulgação)
Com preços mais baratos que os da Kopenhagen e da marca líder do mercado, a intenção da Brasil Cacau é não só disputar a preferência da classe C como também atrair para uma bomboniere aquele consumidor que só está habituado a comprar chocolates em supermercados e mercearias.
"O nosso principal alicerce de combate é qualidade e preço. Nossos preços são cerca de 10% a 15% mais baratos que os do concorrente", diz Renata.
Segundo a executiva, a estratégia já estão trazendo resultados. O grupo CRM projeta fechar 2012 com faturamento de R$ 590 milhões, alta de 19,3% na comparação com o ano passado.
Atualmente, a Chocolates Brasil Cacau já responde 15% do faturamento do grupo.
"Da receita prevista para 2013, 28% será composta pela Brasil Cacau. E nossa previsão é que em 2015 essa participação suba para 38%", afirma a executiva.
Ela destaca que em 2013, a Brasil Cacau também deverá superar a Kopenhagen em volume de chocolate produzido. A previsão é de uma produção de 3 mil toneladas contra 2,3 t da marca premium.
Para atingir a meta, o grupo prevê investimentos de R$ 40 milhões em marketing em 2013, sendo R$ 23 milhões para a Brasil Cacau. Em 2012, o investimento total do grupo em publicidade deve fechar em R$ 21 milhões.

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