Dono da Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau chega a 500 lojas no país.
No ano, já foram abertas mais de 80 unidades da 2ª marca do grupo CRM.
Chocolates Brasil Cacau já abriu mais de 80 lojas
no país em 2012 (Foto: Divulgação)
A chocolateria caçula está prestes a superar a "marca-mãe”. O grupo
CRM, proprietário das marcas Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau,
anunciou que chegou neste mês a 500 lojas em operação no país e que, no
próximo ano, a sua segunda marca, voltada para o segmento popular, irá
superar a octogenária em número de unidades em operação no país.no país em 2012 (Foto: Divulgação)
"Até julho, a Chocolates Brasil Cacau irá superar a Kopenhagen em número de lojas", afirma Renata Moraes Vichi, vice-presidente executiva do Grupo CRM.
No ano, já foram abertas mais de 80 lojas Chocolates Brasil Cacau, a maioria delas nos últimos meses. Segundo a executiva, até o final de 2012 serão 304 unidades da Kopenhagen e 236 da Brasil Cacau.
Para 2013, estão previstas mais 40 unidades da Kopenhagen e 160 da Chocolates Brasil Cacau, o que fará com que a marca caçula tenha 52 lojas a mais do que a "marca-mãe", que no próximo ano completará 85 anos.
A Chocolates Brasil Cacau é a mais nova estratégia do grupo CRM para crescer entre os consumidores da classe C e recuperar o terreno perdido para a Cacau Show, que permanece líder no segmento de chocolaterias, com mais de 1.200 lojas no país e cerca de 200 inaugurações nos últimos dois anos.
"A marca veio preencher um nicho que mercado e atender um público que o grupo não atendia, em razão do posicionamento rígido, com pouca elasticidade, da Kopenhagen, que permanece voltada à classe A", diz a porta-voz da empresa.
Outro diferencial da marca é o menor custo de franquia, com investimento inicial a partir de R$ 120 mil. A Brasil Cacau tem ainda a opção de quiosques que custam em média metade do valor da loja convenciona.
Brasil Cacau responde 15% do faturamento do grupo
Lançada em 2009, a "filha pobre" do grupo passou por uma repaginada em 2011. A marca mudou a logomarca, as embalagens, o layout das lojas e até o próprio nome, acrescentando “Chocolates” ao “Brasil Cacau”.
Kopenhagen completa 85 anos em 2013 e deve chegar
a mais de 340 lojas (Foto: Divulgação)
Com preços mais baratos que os da Kopenhagen e da marca líder do
mercado, a intenção da Brasil Cacau é não só disputar a preferência da
classe C como também atrair para uma bomboniere aquele consumidor que só
está habituado a comprar chocolates em supermercados e mercearias.a mais de 340 lojas (Foto: Divulgação)
"O nosso principal alicerce de combate é qualidade e preço. Nossos preços são cerca de 10% a 15% mais baratos que os do concorrente", diz Renata.
Segundo a executiva, a estratégia já estão trazendo resultados. O grupo CRM projeta fechar 2012 com faturamento de R$ 590 milhões, alta de 19,3% na comparação com o ano passado.
Atualmente, a Chocolates Brasil Cacau já responde 15% do faturamento do grupo.
"Da receita prevista para 2013, 28% será composta pela Brasil Cacau. E nossa previsão é que em 2015 essa participação suba para 38%", afirma a executiva.
Ela destaca que em 2013, a Brasil Cacau também deverá superar a Kopenhagen em volume de chocolate produzido. A previsão é de uma produção de 3 mil toneladas contra 2,3 t da marca premium.
Para atingir a meta, o grupo prevê investimentos de R$ 40 milhões em marketing em 2013, sendo R$ 23 milhões para a Brasil Cacau. Em 2012, o investimento total do grupo em publicidade deve fechar em R$ 21 milhões.
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