Desde o início do ano, esse é o maior aumento repassado para o produtor.
Sindicato estipulou que preço deve subir em 50% para o consumidor.
Desde o início do ano, esse é o maior aumento repassado para o produtor. Em abril, o preço era de R$ 1,90. Em setembro chegou a R$ 2,40 e no mês de outubro, R$ 2,60. Segundo o presidente da cooperativa, Mário Lanznaster, o valor do animal deve se manter na casa dos R$ 2,70 e sem novos aumentos até o fim do ano.
Para o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, o aumento "ainda é insuficiente para o custo de produção. O nosso preço de custo de produção está em torno de R$ 3,20, R$ 3,25 e o produtor amarga realmente uma crise por esse ano de R$ 48 por animal". Para ele, "nós teríamos que ter a R$ 2,90, R$ 3 para que comparasse ao custo de produção mais a margem de lucro para se poder manter na atividade".
Uma das razões que torna mais caro o custo de produção dos suínos é o preço de produtos como o milho. O valor do grão que teve uma leve baixa, voltou a subir. A saca está custando R$ 32. Segundo o presidente da cooperativa, o preço deve continuar alto, já que o Brasil se tornou um dos maiores exportadores do alimento.
Esses aumentos acabam refletindo também no preço final e afetando o consumidor. Desde o início do ano, o preço das carnes está subindo. Para o final do ano, o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) estipulou um aumento de até 50%.
Para os produtores, os preços mais altos trazem esperança. "Com os maiores volumes de exportação no final do ano e a melhor comercialização pelo mercado interno possa realmente chegar a atingir o custo de produção e amenizar essa crise no bolso do produtor", disse o presidente da ACCS.
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