MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 25 de novembro de 2012

Produtores de caprinos alcançam bons resultados em MS


Maior desafio é a adaptação desses animais ao clima do estado.
Brasil é o 18º maior exportador mundial de caprinos.

Do G1 MS

A criação de caprinos é uma atividade pouco explorada em Mato Grosso do Sul. Porém, quem investe no negócio tem alcançado bons resultados. Pelo menos essa é a opinião de produtores que formaram rebanhos para a produção de carne.
Um produtor rural do estado de São Paulo resolveu ampliar seu negócio de criação de caprinos em terras sul mato-grossenses. Há um ano, Gustavo Domingues comprou uma fazenda no município de Bandeirantes, a 70 km de Campo Grande para criar cabritos. Segundo ele, o animal, quando bem adaptado à região, é bastante produtivo.

O rebanho de caprinos no país é de 14 milhões de animais distribuídos em 436 mil propriedades. O Brasil é o 18º maior exportador mundial. Grande parte do rebanho está concentrado no nordeste, em sua maioria na Bahia, Pernambuco Piauí e Ceará.

A propriedade em Bandeirantes tem uma infraestrutura de confinamento. Com 300 hectares, a área foi preparada com um investimento de quase R$ 2 milhões. Metade da área é utilizada para a engorda dos 2,5 mil animais.

Para o produtor, o maior desafio para a criação dessa espécie no estado é a adaptação dos cabritos ao clima da região Centro-Oeste. “Esses animais estão acostumados com outro tipo de alimento, com uma vegetação de arbustos mais rica em energia e proteína. Aqui, eles têm que se adaptar com o pastejo de graminha.” A expectativa do produtor é que os filhotes das mais de 300 cabras prenhas devão nascer mais resistentes ao clima da região.

Em geral, as cabras dão cria a cada nove meses. A meta do produtor é abater animais de até seis meses de vida, período em que a carne do caprino é mais macia e saborosa. Os animais entram no confinamento pesando 23 quilos, dois meses depois, ele já estão prontos para o abate.
No período de engorda, cada animal ganha em média 120 gramas por dia, sendo alimentados três vezes ao dia com capim, feijão guandu, milho e farelo de soja.

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