MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

População inicia combate ao caramujo africano, em Cacoal, RO


Em dois meses, uma tonelada do molusco foi coletada nos bairros críticos.
Espécie é bastante comum em locais com grande concentração de umidade.

Paula Casagrande Do G1 RO
Moluscos ficam em locais úmidos (Foto: Vigilância Santiária/Divulgação)Moluscos ficam em locais úmidos (Foto: Vigilância Sanitária/Divulgação)
O período de maior incidência de chuvas, em Cacoal, RO, já alerta as autoridades para o surgimento de caramujos africanos, espécie bastante comum em locais com grande concentração de umidade. Segundo Xisto Azevedo Viana, coordenador de Vigilância Sanitária, neste período a disseminação dos moluscos se agrava e é dever da população ficar atenta ao problema.
Segundo Viana, no início de 2012 duas ações foram feitas nos bairros mais críticos do município - Arco Íris e Santo Antônio - próximos a rios e lagos. "Entre os meses de fevereiro e março nós coletamos cerca de uma tonelada de moluscos entre esses bairros, o que é bastante preocupante", garantiu o coordenador.
Edy cuida do quintal para evitar o surgimento dos caramujos africanos (Foto: Paula Casagrande/G1)Edy cuida do quintal para evitar o surgimento dos
caramujos africanos (Foto: Paula Casagrande/G1)
O caramujo africano, como é popularmente conhecido, chega a medir 15 centímetros de comprimento e, de acordo com Viana, pode ser o vetor de duas doenças perigosas; a angiostrongilíase abdominal e a angiostrolíase meningoencefálica humana.
Edy Aparecida Xavier contou ao G1 que já sofreu muito com o caramujo africano. “Na época da chuva, aqui em casa, dava muito caramujo. Entre as madeiras, nos tijolos. Eles estavam por todos os lugares”, diz a aposentada.
Combate
Para o coordenador, os cuidados com o molusco devem começar nas residências. “Os moradores dos bairros com maior incidência devem limpar quintais e estar atentos a terrenos  sujos. Ao constatarmos a presença do caramujo, acionamos a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), responsável pela vistoria", explica.
Para combater o problema, Edy realiza a limpeza do quintal de sua casa periodicamente. “Mantenho o local sempre limpo e crio algumas galinhas aqui também, que ajudam a eliminar os caramujos. Tenho uma neta de 2 anos e é sempre bom ter cuidado com a saúde”, conta.
Diomídio Caetano de Souza diz que seguiu as recomendações dos agentes de saúde e conseguiu acabar com o fluxo do molusco. “Joguei cal no meu quintal e ao redor da casa, pois aqui [na residência] é muito úmido e a incidência do caramujo é grande”.
De acordo com o coordenador, para a completa eliminação dos moluscos, é necessário que se queime e enterre os caramujos. "Na captura do animal, é imprescindível o uso de luvas ou sacolas", complementa.

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