MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Obras do Porto Sul e de mina estão mantidas, diz Bamin


Donaldson Gomes A TARDE

  • Raul Spinassé | Ag. A TARDE
    A Bahia Mineração garante que nada vai comprometer investimento
O adiamento no início da exportação do minério de ferro de 2014 para o final de 2015 não vai comprometer o projeto da Bahia Mineração (Bamin) para o Estado, cujo investimento estimado é de R$ 5 bilhões, entre a implantação de uma mina em Caetité e um terminal no Porto Sul, em Ilhéus. A garantia é do presidente da empresa, José Francisco Viveiros, que se mostrou confiante em relação ao empreendimento, após a liberação da licença prévia do Porto Sul, no último dia 14. "O documento assegura a viabilidade ambiental do empreendimento, destacou.
Além das questões de natureza ambiental, o projeto chegou a ser questionado no início deste mês por conta de um anúncio da ENRC (controladora da Bamin) de que alguns projetos não iniciados poderiam ser suspensos. "É lógico que a empresa estava ansiosa para desenvolver o projeto, queria começar o mais rapidamente possível e isto daí é frustrante, mas não quer dizer que o projeto tenha perdido atratividade", destacou o empresário em entrevista exclusiva. Segundo Viveiros, o projeto Pedra de Ferro, que a Bamin está desenvolvendo na Bahia, é um dos "melhores projetos do mundo" na atualidade.
"Isso é sempre um atrativo para implantarmos tudo o mais rápido possível e colocarmos na prática o que vimos falando há tanto tempo", explicou. "Existe às vezes uma impaciência, as pessoas querem fazer acontecer mais rápido, mas entendemos que é importante discutir a viabilidade ambiental do projeto, que foi o que ficou definido", ressaltou, garantindo que a empresa continuará empenhada para superar todas as etapas no menor tempo possível.

Segundo o empresário, houve um desencontro em relação ao comunicado da ENRC. "É impossível que isso venha acontecer pela qualidade do projeto, do minério e  da logística que está sendo implantada", garantiu.
Novas etapas - De acordo com Viveiros, seria imprudente estabelecer um cronograma para a implantação no momento. O início das obras para a construção do terminal ainda depende da liberação de uma licença de instalação, além de autorizações do Patrimônio da União, Marinha e a compra do terreno.  "O que eu posso dizer é o seguinte: no que depender de nós, seremos os mais ágeis possíveis. Não temos nenhuma ideia de demorar além do estritamente necessário".

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