MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O GOVERNO TENTA ENGANAR O POVO PAULISTA

Para Alckmin, aumento da violência em SP é 'momentâneo' e 'transitório'

Governador de SP disse confiar em novo secretário de segurança.
Ele afirmou que luta contra criminalidade é 'longa e permanente'.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (22), em Brasília, que o aumento da violência em São Paulo nos últimos dias é "momentâneo" e "transitório".
Perguntado, após a posse do ministro Joaquim Barbosa como novo presidente do STF, sobre a alta em número de homicídios em São Paulo, Alckmin respondeu: "É momentâneo, é uma fase de enfrentamento do tráfico de droga e armas, mas é transitório. Nós temos absoluta confiança no trabalho do doutor Grella", disse Alckmin, em referência ao novo secretário de segurança pública, Fernando Grella Vieira, que tomou posse pela manhã.
"Essa é uma luta longa, permanente, 24 horas por dia. O doutor Grella é uma pessoa muito experiente, tem liderança. São Paulo conquistou ao longo desses últimos 12 anos os melhores indicadores do país de criminalidade, nós temos 10,5 homicídios por 100 mil habitantes, o Brasil tem 23", destacou o governador.
Ao afirmar que o índice de violência em São Paulo era mais favorável do que o índice nacional, Alckmin foi questionado sobre se acha pouco e respondeu: "Não, não acho pouco nem muito. Estou só dizendo que São Paulo tem 10 [homicídios por 100 mil habitantes]. Se nós tivéssemos o índice do Brasil não seriam 12 por dia, seriam 30 por dia", disse ao afirmar que o estado registrou 12 homicídios nesta noite.
Novo secretário
O ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira disse, durante a cerimônia de posse em São Paulo, que ações contra o crime e respeito aos direitos humanos podem ser conciliados. "(É preciso) desfazer a noção equivocada de que o combate firme ao crime e o respeito aos direitos humanos são excludentes. Não são", disse.
O novo secretário afirmou ainda que a "seriedade" e a "competência" de Ferreira Pinto são “inquestionáveis”. Grella ressaltou que o trabalho de aperfeiçoamento do programa de segurança na ultima década produziu resultados “altamente positivos” no estado. Segundo ele, a valorização dos policiais e o enfrentamento "destemido" da violência terão continuidade.
Segundo Grella, um dos desafios da gestão será "manter a segurança pública no hall das políticas públicas, promovendo a cidadania, combatendo o crime e a violência”.
O novo secretário afirmou ainda que a "seriedade" e a "competência" de Ferreira Pinto são “inquestionáveis”. Grella ressaltou que o trabalho de aperfeiçoamento do programa de segurança na ultima década produiziu resultados “altamento positivos” no estado. Segundo ele, a valorização dos policiais e o enfrentamento "destemido" da violência terão continuidade.
Grella disse que pretende aplicar inovações e introduzir novas formas de atuação exigidas pelo momento atual. Segundo ele, é preciso aperfeiçar a transparência, a participação da sociedade civil organizada e a troca de conhecimento entre as polícias.

Após o discurso, ele conversou brevemente com jornalistas e disse que um dos primeiros pontos para implementar novas ideias será "melhorar o serviço de inteligência".
Questionado sobre o afastamento de policiais investigados por crimes, disse que vai agilizar o procedimento para afastamentos. Ele disse ainda que pode haver mudanças na cúpula da Segurança. "Vamos avaliar isso nas próximas horas."
Perfil
O ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella Vieira, de 54 anos, foi secretário da Procuradoria de Justiça Cível do MP e vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público.

Ele já foi secretário-geral da Confederação Nacional do Ministério Público e atuou no Congresso Nacional no acompanhamento de reformas constitucionais (administrativa, previdenciária e judiciária).

O procurador foi presidente do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais de Justiça dos Estado e da União nos anos de 2010 e 2011, membro do Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo, e representou o MP brasileiro no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.

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