MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 4 de novembro de 2012

Mulher que presta serviço de saúde no meio da rua é flagrada no ES


Ela atende a população na Serra, diz que não cobra, mas recebe doações.
Conselho de Medicina informa que vai procurar e denunciar a mulher.

Álvaro Zanotti Do G1 ES

Vestida de branco, uma mulher, que se diz ser auxiliar de enfermagem, foi flagrada, na manhã deste sábado (3), oferecendo teste de glicose, de forma improvisada, na calçada da Avenida Central Laranjeiras, na Serra, região Metropolitana do Espírito Santo. Ela disse que, além dos exames, também realiza medições de pressão arterial, mas, segundo a prefeitura, ela não tem autorização para oferecer esse tipo de serviço na rua. O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) disse que ela vai ter que explicar os serviços prestados.
Luiza Helena da Silva disse que presta os serviços e foi vista pela equipe de reportagem da TV Gazeta no momento em que realizava um teste de glicose em um homem. Sem luvas, furava o dedo do paciente para medir o nível de açúcar no sangue. Nas imagens, durante o suposto exame, ela deu um pedaço de papel higiênico para estancar o sangramento de uma pessoa e, em seguida, recebeu do homem uma quantia em dinheiro pelo serviço.
A mulher disse que não cobra para fazer os atendimentos e recebe doações. "A gente presta serviço. Divulgo o meu trabalho porque sou auxilia técnica de enfermagem. Não cobro para fazer exames. As pessoas que quiserem, colaboram”, explicou.
Luiza também mostrou um certificado para justificar a atividade, mas, a Prefeitura da Serra informou que ela não tem nenhuma autorização para realizar os atendimentos e acrescentou que, mesmo que pedisse, não teria liberação. Os exames são oferecidos de graça em todas as unidades de saúde da cidade.
Segundo o Presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Antônio Coutinho, a profissão em que ela diz atuar, auxiliar técnica de enfermagem, nem existe e, por isso, o órgão vai procurá-la e denunciar a prática. Além disso, caso não seja enfermeira, vai ter que explicar para a polícia a atividade. Mas, se exercer a profissão, vai responder um processo judicial pela prática ilegal da função.

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