MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Médicos anestesistas paralisam atividades em Belém e Mosqueiro


Categoria afirma que há 3 meses não recebe pagamentos pelos plantões.
Cirurgias não serão realizadas caso não haja acordo até o próximo dia 16.

Do G1 PA

Médicos anestesistas dos prontos-socorros de Belém e do hospital de Mosqueiro paralisaram as atividades nesta quarta-feira (14). Segundo a categoria, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), não realiza o pagamento dos plantões desde o mês de agosto deste ano.
A demanda de pacientes em busca de atendimento no pronto-socorro da 14 de março em Belém é grande todos os dias, e nesta quarta-feira (14), não foi diferente. Seu André, de 75 anos, chegou ao local muito ruim. Ele teve um problema na próstata, e a greve dos anestesistas preocupa a família do paciente. “Ele fica muito triste e não sabe o que fazer”, comenta a vendedora Regina Dalva, filha de André. Ela conta ainda que se sente magoada com a situação.
A paralisação envolve os anestesistas que atendem pela Sesma. Por enquanto, a decisão atinge os prontos-socorros da 14 de março, Guamá, além do hospital de Mosqueiro. De acordo a Cooperativa dos Médicos Anestesistas (Coopanest), só nos meses de agosto e setembro, a dívida da Sesma com a categoria é de aproximadamente R$ 1 milhão.
A Coopanest do estado do Pará reúne mais de 200 profissionais. Segundo o presidente em exercício da cooperativa, Mariano Macedo, pacientes internados e com cirurgias marcadas vão ser operados. Mas ele afirma que a greve poderá atrasar cirurgias se a situação da categoria não for resolvida o quanto antes.
“Se não for feito o pagamento até sexta feira (16), e não for assinado o contrato, nós vamos parar todas as cirurgias, inclusive as eletivas. Mas os hospitais vão ser avisados, para que não internem ninguém de maneira eletiva, para evitar esse problema”, afirma o médico.
A camareira Ana de Paula, que está com o pai internado desde a última terça-feira (13), com suspeita de pedra nos rins, espera que ele não precise ser operado. “A pessoa se sente incapaz, se sente triste, amedrontada, por passar por essa situação”, desabafa.
Ainda de acordo com a cooperativa dos anestesistas, os atendimentos de emergência estão sendo realizados no hospital Metropolitano, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, e na Santa Casa de Misericórdia.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que até o momento, não foi notificada pela categoria sobre a paralisação. A Sesma esclarece ainda que todos os pagamentos dos anestesistas estão em dia, e que não foi procurada por nenhuma instituição, cobrando os possíveis pagamentos atrasados.

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