Vacinação acontece em todos os municípios sergipanos.
Há 17 anos não há registro de casos de febre aftosa no estado.
Há 17 anos não há registro de casos de febre aftosa em Sergipe, estado considerado zona livre com vacinação. 36 mil criadores têm agora o compromisso de vacinar o rebanho que é de um milhão, cento e cinquenta mil animais, entre bovinos e bubalinos.
Na primeira fase da campanha, que aconteceu no início do ano, 97% do rebanho de Sergipe foi imunizado. Agora na segunda etapa, a vacinação só é obrigatória para animais com até dois anos de vida. Sendo assim, mais da metade do rebanho ficou fora da campanha. E a vacinação só vai ser necessária para 550 mil animais.
“Essa retirada já é uma estratégia pra retirada total da vacinação, então nós começamos com uma retirada parcial pra ver qual é o comportamento da circulação viral que nós vamos ter. Qual o comportamento do rebanho, para depois ser a retirada total da vacinação”, explicou Salete Dezen, diretora de Defesa Animal e Vegetal da Endagro.
Alguns criadores temem que os efeitos da vacina possam prejudicar a saúde do gado já fragilizado por causa da estiagem. Não é que pensa José Carlos que tem um rebanho de 200 cabeças. “Eu quero imunizar meus animais porque o benefício é pra mim, é pra propriedade. Os animais sadios, a produção é maior, a preocupação é menor”, disse.
Já o criador Manoel Aberto de Souza cria 180 bovinos da raça Nelore. Hoje todos estão saudáveis, mas no passado chegou a perder dez animais por causa da febre aftosa, por isso ele também não descuida da vacinação. “Vacino duas vezes ao ano e qualquer um que eu compre, ainda que esteja vacinado, eu revacino. Nunca mais perdi nenhum”.
A estratégia de diminuição da vacina contra a febre aftosa em Sergipe começou na campanha do ano passado. E a expectativa é que a retirada total da vacina aconteça até 2015.
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