MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Galpão da ferrovia Madeira-Mamoré está 65% recuperado, diz engenheiro


Previsão é de que a obra seja entregue até abril de 2013.
Um dos espaços dará lugar a um museu histórico.

Vanessa Vasconcelos Do G1 RO

Uma ano após inicio da obra, 65% da estrutura já foi revitalizada. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)Um ano após inicio da obra, 65% da estrutura já foi revitalizada. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Um ano após o início das obras de restauração de parte do complexo histórico da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em Porto Velho, onde funcionava a oficina da ferrovia, pelo menos 65% da estrutura já foi recuperada. No galpão da antiga oficina dois, que dará lugar a um museu, uma parte de trilho antigo foi descoberta sob o piso de concreto e será mantido no local. A expectativa é de que a obra seja concluída até abril de 2013.
As obras de restauração das oficinas um e dois e da rotunda da ferrovia iniciaram em novembro do ano passado, com investimento de R$ 8 milhões. Um trabalho minucioso envolvendo cerca de 60 operários, de acordo com o arquiteto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan), Giovani Barcelos, responsável por acompanhar as obras no local. “São muitos detalhes e surpresas que vão aparecendo no decorrer da obra e que não estão previstos no projeto”, explica o arquiteto.
Parte do trilho que estava sob o concreto será mantido (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)Parte do trilho que estava sob o concreto será
mantido (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Um exemplo é uma parte do trilho da ferrovia, escondida embaixo do antigo piso de concreto e que deverá ser mantida, fazendo parte do ambiente do museu. “O trilho será retirado, recuperado e depois recolocado”, esclarece Barcelos.
O engenheiro civil da Santo Antônio Energia Thiago Roge, também responsável por fiscalizar a obra, explica que a revitalização é realizada respeitando as características originais da estrutura.
“As peças que não podem ser recuperadas, por comprometer a estrutura, são substituídas por peças novas, fabricadas de acordo com as especificidades da [peça] que irá substituir”, esclarece, salientando que as peças retiradas não são descartadas, mas sim direcionadas a um galpão de descarte do Iphan, montado no local. Ainda de acordo com ele, 65% da obra já foi concluída.
Após a conclusão da obra, como parte da Licença Ambiental da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, o espaço será entregue à Prefeitura de Porto Velho, responsável pela gestão e conservação da estrutura.

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