MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Fim do mundo já foi previsto em outras datas


Kleyzer Seixas A TARDE

  • Divulgação
    Nostradamus previu que o mundo pode acabar em 2038
A polêmica em torno do calendário maia não é a primeira vez que uma profecia indica o fim do mundo. Em 1179, 1523 e 1533, por exemplo, também vigoraram teorias catastróficas, com a diferença de que a ciência ainda não havia avançado tanto e nem as informações circulavam com tanta facilidade. Diferente dos dias atuais, as previsões nessas épocas culminaram em desespero, fugas em massa e até morte.
Em 1179, segundo o astrólogo Alexey Dodsworth Magnavita, o também astrólogo João de Toledo afirmou que haveria um cataclismo, em setembro de 1186, com temporais e terremotos. Pelos registros históricos, nada disso aconteceu em parte alguma do planeta naquele ano. Depois, o mesmo Toledo afirmou que houve um erro de interpretação. Equívoco, que, na época, segundo Dodsworth Magnavita, provocou  diversos problemas, como pânico, desespero, suicídios e saques com até uma semana antes da data tida como a do fim do mundo.
Quase 400 anos depois, em janeiro de 1523, astrólogos londrinos concluíram que a vida na terra se extinguiria em 1º de fevereiro de 1524, ainda segundo Magnavita. Em janeiro daquele ano, milhares de pessoas deixaram Londres, e, mais uma vez, nada aconteceu.  A justificativa foi quase a mesma de 1179, e os donos das previsões reconheceram um "pequeno erro de cálculo". Londres também, naquele ano, sofreu saques na data prevista para o fim do mundo. Na ocasião, o grupo de astrólogos transferiu a data para 1624, e não mais1524.

No mesmo ano, surgiu a profecia do fim do mundo pelo astrólogo Johannes Stoeffler (1552-1531). Segundo  Stoeffler, o mundo se acabaria também em fevereiro, mas no dia 20, e não no dia primeiro, como a primeira corrente teria afirmado. O mundo chegaria ao fim após um dilúvio, e, de novo, nada ocorreu. As previsões dele, conselheiro da corte de reputação ilibada, foi a mais levada a séria de todas, e, por conta da sua reputação, na época, foi construída até uma arca com três andares.
Na data apontada como o dia final, houve chuva forte nas primeiras horas da manhã. As pessoas teriam ficado desesperadas e tentado entrar na arca. Com a confusão, houve morte, por pisoteamento e por uso de arma de fogo. A arca acabou destruída. Diante do ocorrido e da continuidade da vida na terra, Stoeffler afirmou que sua previsão havia, sim, se concretizado, já que pessoas haviam morrido na tentativa de entrar na arca.
Já o monge e astrólogo Michael Stifel previu como o último dia de vida na terra, a data de18 de outubro de 1533. Na época, depois de tantas profecias que não se concretizaram, não se deu muito crédito às suas afirmações. E, quando o dia chegou e nada aconteceu, o monge apanhou da população em praça pública.
As previsões apocalípticas foram, por um tempo, deixadas de lado. Até 1736, quando William Whiston afirmou que um dilúvio, de novo, daria fim à vida na terra, em 13 de outubro daquele mesmo ano. Na época, mais uma vez houve pânico e muito roubo.
Em 1962, o eixo de previsões sai da Europa e vai para a Índia, onde astrólogos hindus disseram que o último dia da terra seria naquele ano. Mas, como em todas as outras previsões, nada aconteceu. Há ainda as previsões do mais famoso apocalíptico, Nostradamus. Segundo estudiosos das centúrias deixadas por ele, o fim do mundo poderia ocorrer quando a Páscoa caísse na data de 25 de abril, como ocorreu nos anos de 1666, 1734, 1886, 1943. A próxima é em 2038. Será?

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