MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ferrari põe executivo da Apple na diretoria e anuncia recorde de vendas


Marca de luxo agora conta com Eddy Cue, especialista em internet.
De janeiro a setembro, ela vendeu 5,2 mil carros no mundo.

Do G1, em São Paulo
ferrari salão (Foto: Louise Calandrino/G1)Ferrari 458 Spider exibida no último Salão de SP; é um dos modelos que puxaram vendas da marca
(Foto: Louise Calandrino/G1)
A Ferrari anunciou na última quarta-feira (7) que alcançou resultados históricos nos últimos 9 meses e que agora conta com um executivo da Apple em sua diretoria. É Eddy Cue, vice-presidente para softwares e serviços de internet da empresa fundada por Steve Jobs.
A companhia já havia realizado parcerias com 9 montadoras para desenvolver sistemas com controle por voz para veículos, a partir do Siri (que funciona no iPhone e no iPad). A Ferrari, conhecida por ter alguns dos carros mais cobiçados do mundo, pelo design e mecânica, ainda está bem atrás de vários concorrentes quando se trata de conectividade e entretenimento a bordo. E aí entraria a Apple.
"Estou encantado que Eddy Cue, uma das maiores forças por trás da linha de produtos revolucionários da Apple, faça parte da nossa diretoria. A experiência dele no mundo dinâmico e inovador da internet será muito útil para nós", disse o CEO da Ferrari, que pertence ao Grupo Fiat, Luca di Montezemolo, em um comunicado.
Venda recorde em 9 mesesPassando ainda ao largo da crise econômica europeia, como outras marcas de luxo, a Ferrari afirmou que obteve alta de 10% na receita, que somou 1,76 bilhão de euros entre janeiro e setembro, com a venda recorde de 5.267 carros, um número 6% maior que no mesmo período de 2011. O lucro subiu 7,6%.
Os modelos que puxaram esse resultado foram a California 20 e o 458 Spider, que a Fiat exibiu no Brasil no último Salão de SP, encerrado na semana passada.
As vendas cresceram 26% nos Estados Unidos e 20% no Japão. Mesmo na Europa há números positivos, como na Alemanha (aumento de 9%) e no Reino Unido (37%). O único ponto negativo, segundo Montezemolo, é a Itália, berço da marca, onde os emplacamentos caíram 49%, para 238. No país, pela primeira vez desde a Segunda Guerra, a venda de bicicletas superou a de carros, segundo a agência Reuters.
Nos Estados Unidos, as vendas de Ferrari cresceram 16%, e na China, o segundo maior mercado para a marca, subiram 7%.

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