Menino contou que foi socado, pisoteado e arrastado por outras crianças.
Mãe informou que a professora não o defende e ainda o castiga.
“Os garotos quando estão na educação física eles me machucam, dão soco na barriga, me chutam, me arrastam pelo chão. Por isso que eu vou estudar em outra escola”, relatou a criança.
Nesta quarta-feira (21), a família foi novamente ao colégio, denunciar o bullying sofrido pelo menino, mas nada mudou. Desesperada, a mãe dele passou mal e foi atendida pelo Samu.
"A minha ordem pra ele é quando os garotos fizerem alguma coisa, não faça nada. Faça queixa para professora. Ele fala: tia', aí ela: 'senta e cala boca'. Aí ele: 'mas tia'. Aí ela pega ele pelo braço e já arrasta e bota ele na porta, no corredor de cara para parede e ele perde a aula todinha", contou.
Registro na polícia
Depois de vários bilhetes na caderneta informando o problema, ela pediu a troca de turno e uma reunião com a escola. Um documento mostra que a escola considera o bullying como uma "brincadeira mais agressiva". A partir daí, um funcionário do colégio passou a acompanhar o menino, mas as agressões não pararam e a mãe foi à polícia.
No último dia nove, ela registrou os maus tratos na delegacia e também foi ao Conselho Tutelar. Segundo a mãe do menino, a direção da escola diz que não pode fazer nada e que agressões são comuns dentro do colégio. A mãe diz ainda que a direção não tem estrutura e profissionais para lidar com essa situação de bullying.
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