Elas desenvolvem suas atividades utilizando materiais naturais.
Todo o material de trabalho ficará em exposição no fim do mês.
No povoado Maribondo a dedicação é facilmente vista. Durante algumas horas do dia o pilão e coco babaçu ficam de lado. O artesanato trouxe entusiasmo. “Estou animada. Espero que consiga fazer muito, muito mais e vender bastante”, disse a lavradora Lucineide dos Santos.
A Aparecida as ensinou a transformar folhas e mato em peças delicadas que mais parecem produzidas de tecido nobre. É a técnica chamada esqueletização das folhas do cerrado. “É um trabalho de baixo custo. Acho que para ter todo o material elas não gastam cinco por cento do que podem arrecadar e elas podem trabalhar sem deixar suas atividades em casa ou até mesmo na lavoura”, explicou a artesã, que ministra o curso.
Folhas de árvores como a mangueira e o abacateiro, cozidas em uma solução de água e solda caustica são limpas com escovas e esponjas até ficarem assim. Depois elas são alvejadas com água sanitária e se tornam parte da matéria prima para arranjos natalinos e enfeites para embalagens de presente.
O projeto ‘Cores do Sertão Maranhense’ foi criado pela Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão (Agerp) em Caxias e tem o apoio do Banco do Nordeste e do Sebrae. Todo o material deve ficar em exposição nos dias 28 e 29, no centro da cidade.
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