MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DEMOCRÁTICA SOLUÇÃO PARA O ESTADO CAÓTICO DO HOSPITAL

Hospital de Fortaleza proíbe uso de
celulares e tablets dentro da unidade

Uso de aparelhos eletrônicos por médicos fica restrito aos intervalos.
A norma passou a vigorar nesta segunda-feira (19).

Do G1 CE
A direção do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) vetou o uso de aperelhos eletrônicos - como celulares, tablets e smartphones - por médicos e profissionais de saúde em horários de atendimento. A norma foi afixada nas dependências do hospital no dia 4 de outubro e passou a vigorar na última segunda-feira (19). O uso desses aparelhos, de acordo com a norma, deve se restringir ao horário de intervalo.
O diretor do hospital, Zózimo Luiz Medeiros Silva, disse que não vai se pronunciar sobre o assunto porque não considera a determinação uma proibição e sim, um alerta aos profissionais de saúde. Em nota, a assessoria de imprensa do hospital afirma que a norma se baseia no estatuto dos servidores públicos do estado do Ceará que, no seu artigo 193, diz que ao funcionário "é proibido entreter-se nos locais e horas de trabalho, com atividades estranhas às relacionadas às suas atribuições...".
Em outubro, médicos haviam feito uma filmagem com celular no interior do hospital denunciando as péssimas condições de trabalho na unidade hospitalar. (Assista ao vídeo feito pelos médicos na tela ao lado.)
De acordo, ainda, com o HGF, o "toque constante dos telefones celulares contribui para a distração durante o período de trabalho e coloca em risco a assistência ao paciente".  Além disso, a nota diz que "o atendimento a uma chamada de celular pode significar, por conta da quebra de concentração, não apenas uma interrupção dos serviços, mas também um risco à integridade física dos trabalhadores envolvidos na tarefa que está sendo executada".
Para o médico José Carlos Albuquerque, diretor de comunicação do Sindicado dos Médicos do Ceará, a proibição "é absurda, já que os médicos não são apenas funcionários do hospital e precisam atender chamados de outros pacientes". O médico disse, ainda, que vai se reunir com outros membros da diretoria do sindicato para discutir sobre as medidas legais que podem ser tomadas.

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