MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Casos de malária em aldeias indígenas de RO preocupam autoridades


Cerca de 150 índios de duas aldeias em Guajará-Mirim estão doentes.
Casos da doença no núcleo urbano estão controlados, diz vigilância.

Do G1 RO

No município de Guajará-Mirim (RO) os casos de malária têm diminuído, de acordo com dados do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa). Em 2010 foram registrados 1.148 mil casos, em 2011, 60. De janeiro a novembro deste ano já são 243 casos. O que tem preocupado as autoridades é o número de casos da doença em aldeias indígenas.
Segundo o gerente de endemias do Nuvepa, Rivaldo Noronha, os casos de malária no núcleo urbano estão controlados, mas nas aldeias o índice é alto. Este ano já foram registrados 328 casos de malária em aldeias indígenas próximas a Guajará-Mirim. As que mais apresentam número de casos são: Aldeia Rio Negro Ocaia que tem a população aproximada de 518 indígenas, com 100 casos da doença identificados e aldeia Santo André que possui 286 índios com 55 doentes.
“Nesse período de chuva, é a época dos mosquitos se proliferam, sem contar que fica dificultoso nosso acesso nesses locais. Os casos aumentaram nesses últimos três meses”, relata Reginaldo da Santa Cruz silva, técnico em laboratório da Casa de Saúde Indígena (Casai).
Está sendo realizada nas aldeias a campanha do Fundo Global de Luta Contra Aids, Tuberculose e Malária (FGLATM), que distribui mosquiteiros com inseticida nas áreas de alto risco. “Esperamos uma redução de noventa por cento dos casos de malária nas aldeias”, relata Reginaldo.

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