MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 25 de novembro de 2012

Casa do Turista guarda histórias do bairro rural de Peirópolis em Uberaba


Casarão de 1910 pertencia à família Peiró, fundadora da comunidade.
A velha estação de trem foi transformada no Museu dos Dinossauros.

Do G1 Triângulo Mineiro

Casa do Turista guarda história de Peirópolis (Foto: Reprodução/TV Integração)Casa do Turista guarda história de Peirópolis
(Foto: Reprodução/TV Integração)
Peirópolis, o bairro rural de Uberaba, no Triângulo Mineiro, não está ligado apenas à descoberta de fósseis de dinossauros. A Casa do Turista, inaugurada em setembro, guarda um pouco mais sobre a história do lugar.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo transformou o antigo casarão datado de 1910, que pertencia à família Peiró, fundadora da comunidade, na Casa do Turista. O local foi adquirido pela Prefeitura de Uberaba e restaurado para atender a tantos turistas que chegam de várias partes do mundo e vão conhecer o que tem de mais interessante na "terra do dinossauro". “No momento que eles chegam já se surpreendem com a restauração da casa, querem conhecer, saber da história, o que é a casa”, contou o turismólogo Marcelo Nicolau.
Alguns vêm de perto, mas não se cansam de passear pelo lugar. “Sempre que a gente vem tem alguma coisa nova e até então eu não sabia [do casarão]. A gente mora tão perto, em Uberaba, mas não tinha tido a oportunidade de ver a restauração da casa”, disse a professora Edna Godoy.
Frederico Peiró foi um grande incentivador da doutrina espírita e chama a atenção de grupos de excursão que chegam a reunir mais de 40 pessoas. O aposentado Luiz Gonzaga faz o roteiro desde o início da década de 80 e vários motivos o levaram a incluir Peirópolis nesse passeio. “Antes o pessoal vinha por causa do Chico Xavier, mas depois conheceram Peirópolis e parecem que adquiriram um amor e quando vêm a Uberaba têm que chegar a Peirópolis”, contou.
Os pré-históricos viveram na região há mais de 270 milhões de anos e, hoje, estão presentes nos nomes dos pontos comerciais e na beleza de réplicas que encantam de longe. No casarão já funcionou um armazém e quem morava no local passava horas observando chegadas e partidas dos trens na velha estação, onde hoje funciona o Museu dos Dinossauros.
A preguiça gigante chama atenção. “Todo mundo imagina que ela é parecida com a preguiça que a gente tem hoje, mas não, ela tem algumas semelhanças só”, explicou o guia turístico Paulo Ricardo da Silva. E as dúvidas não param de surgir. “A maioria vem pela curiosidade, porque acha muito interessante a vida antepassada”, disse Paulo.
'A maioria acha muito interessante a vida antepassada', diz guia turístico (Foto: Reprodução/TV Integração)'A maioria acha muito interessante a vida antepassada', diz guia turístico (Foto: Reprodução/TV Integração)

A estudante de Estocolmo, na Suécia, Ella Anna Klinning, está há três meses no Brasil e ficou fascinada pelo sitio paleontológico. Para ela, os dinossauros só existiam na telinha. “Eu achei legal, muito diferente e bonito. Gostei muito”, disse Ella. E quando voltar ao país de origem a estudante quer dividir um pouco do que aprendeu.

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