MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Advogados de réus do caso Bruno discutem por lugar no plenário


Ércio Quaresma, que defende Bola, discutiu com defesa do goleiro Bruno.
Cinco réus são julgados por cárcere privado e morte de Eliza Samudio.

Rosanne D'Agostino Do G1, em Contagem (MG)

Início do julgamento do goleiro Bruno, em Contagem, Minas Gerais (Foto: Maurício Vieira/G1)Local do julgamento do goleiro Bruno, em Contagem, Minas Gerais (Foto: Maurício Vieira/G1)
Os advogados Rui Pimenta, que defende o goleiro Bruno Fernandes de Souza, e Ércio Quarema, que defende o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, discutiram logo no início do julgamento por causa de seus lugares no plenário. Bruno e outros quatro réus são acusados de cárcere privado e da morte de Eliza Samudio, ex-amante do jogador, em caso ocorrido em 2010.

No começo do júri, que está sendo realizado em Contagem (MG), Quaresma dirigiu-se à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside a sessão, reclamando que Pimenta havia retirado suas coisas da mesa que estava preparada para ele e sua equipe. "Ele foi lá e tirou minhas coisas de lá", disse Quaresma à juíza.
O advogado dirigiu-se para Pimenta pedingo "elegância". A magistrada foi dura: "se os senhores não resolverem, eu vou ter que ir lá resolver".
Quaresma voltou a questionar a juíza sobre o lugar, dizendo que já estava lá quando ela autorizou Pimenta a usar a mesa.
Após cerca de cinco minutos de discussão, os advogados entraram em um acordo. O defensor de Bola questionou a juíza sobre as tomadas disponíveis para os advogados e chegou a dizer que não havia estrutura para trabalhar no Fórum, pedindo seis computadores, um para cada pessoa de sua equipe.
A juíza Marixa disse que disponibilizou uma tomada para a defesa de cada um dos cinco réus. Ela indeferiu todos os pedidos de Quaresma, que, num certo momento, respondeu rispidamente a Pimenta, outro advogado de defesa.
Tapinha
Quaresma ensaiou dar um tapinha no peito do advogado de Bruno, que respondeu: "não ponha a mão, não", em um início de atrito. O advogado de Bola seguiu com a discussão, sentando no lugar reservado para Pimenta, e rebateu: "vou sentar e o senhor não vai me tirar daqui".
Quaresma também pediu que alguns jornalistas fossem retirados do plenário para que parentes de seu cliente, Bola, fossem acomodados, pedido que também foi indeferido.

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