Ércio Quaresma, que defende Bola, discutiu com defesa do goleiro Bruno.
Cinco réus são julgados por cárcere privado e morte de Eliza Samudio.
Local do julgamento do goleiro Bruno, em Contagem, Minas Gerais (Foto: Maurício Vieira/G1)
Os advogados Rui Pimenta, que defende o goleiro Bruno Fernandes de
Souza, e Ércio Quarema, que defende o ex-policial Marcos Aparecido dos
Santos, o Bola, discutiram logo no início do julgamento por causa de
seus lugares no plenário. Bruno e outros quatro réus são acusados de
cárcere privado e da morte de Eliza Samudio, ex-amante do jogador, em
caso ocorrido em 2010.No começo do júri, que está sendo realizado em Contagem (MG), Quaresma dirigiu-se à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside a sessão, reclamando que Pimenta havia retirado suas coisas da mesa que estava preparada para ele e sua equipe. "Ele foi lá e tirou minhas coisas de lá", disse Quaresma à juíza.
O advogado dirigiu-se para Pimenta pedingo "elegância". A magistrada foi dura: "se os senhores não resolverem, eu vou ter que ir lá resolver".
Quaresma voltou a questionar a juíza sobre o lugar, dizendo que já estava lá quando ela autorizou Pimenta a usar a mesa.
Após cerca de cinco minutos de discussão, os advogados entraram em um acordo. O defensor de Bola questionou a juíza sobre as tomadas disponíveis para os advogados e chegou a dizer que não havia estrutura para trabalhar no Fórum, pedindo seis computadores, um para cada pessoa de sua equipe.
Tapinha
Quaresma ensaiou dar um tapinha no peito do advogado de Bruno, que respondeu: "não ponha a mão, não", em um início de atrito. O advogado de Bola seguiu com a discussão, sentando no lugar reservado para Pimenta, e rebateu: "vou sentar e o senhor não vai me tirar daqui".
Quaresma também pediu que alguns jornalistas fossem retirados do plenário para que parentes de seu cliente, Bola, fossem acomodados, pedido que também foi indeferido.
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