MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 14 de outubro de 2012

Trabalho no exterior amplia oportunidade no mercado nacional


Carol Aquino A TARDE

  • Eduardo Martins | Ag. A TARDE
    "Fui aprendendo com o trabalho e as dificuldades da nova cultura", diz Gustavo Motta, enviado para a
Seja para aperfeiçoar o idioma,  entrar em contato com outra cultura ou  qualificar-se profissionalmente, uma experiência profissional no exterior é sonho de muita gente. Se pesquisas apontam que falar outro idioma acarreta um aumento médio de salário de 20% a 30%, quanto acrescenta trabalhar na sua área fora do País? Especialistas asseguram que aumentarão suas chances de empregabilidade, até mesmo para cargos de maior remuneração.
Ingressar em uma empresa multinacional no Brasil é considerado o caminho mais provável para trabalhar fora do País, mas somente naquelas que têm uma cultura de intercâmbio.
A Monsanto investe na área para qualificação de seus funcionários. Um deles foi o tecnólogo de manufatura Emanuel Moreira, 42 anos, que passou dois anos na unidade da empresa em Louisiana, nos Estados Unidos. "Pelo fato de a unidade ser  maior que a da Bahia, me deparei com problemas que no Brasil levaria muito tempo para ver. Me desenvolvi profissionalmente, sem falar que o inglês melhorou", explica. Ele destaca o aprendizado pessoal. "Passei também a ser mais direcionado porque o americano é mais  pragmático", acrescenta.
Já nas Organizações Odebrecht, faz parte da rotina ser convocado para projetos no exterior. O responsável por pessoas e organizações da América Latina, Edson Lemos, diz: "A primeira pergunta que fazemos durante a  seleção é se a pessoa tem mobilidade".  Além de atender a  demandas internas, Lemos ressalta os outros ganhos: "Cada lugar desse é uma universidade viva, é poder  aprender pelo trabalho e trocar experiências com pessoas que têm mais tempo de casa". Quem se sai bem nessas 'missões' chega a assumir  posições de liderança.
Foi esse caminho pelo qual passou Gustavo Motta,  hoje coordenador de pessoas & organização na Bahia em uma das empresas em que a Odebrecht é sócia. Ao ingressar no grupo em 2008 pelo programa de trainee, foi enviado para a África, em Djibuti, passou ainda pelos Emirados Árabes e Guiné, até retornar este ano ao Brasil. "Fui aprendendo com o trabalho e com as dificuldades da nova cultura. Investi nessa oportunidade, faz parte do meu perfil de querer sempre mais", conta. Na organização, é mais provável que assuma cargos mais altos quem teve experiência em mais unidades

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