São Paulo - Ignorado pelos adversários no início da
campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, o candidato do PRB,
Celso Russomanno, acabou classificado neste pleito como um "fenômeno",
ao se manter na liderança das pesquisas de intenção de voto, mesmo com
1/3 do tempo de seus principais adversários na propaganda da TV e estar
associado a um partido pequeno, ligado à Igreja Universal do Reino de
Deus.
Russomanno tem 56 anos, é bacharel em direito e jornalista, casado e pai de três filhos. Ele ganhou fama em 1990, quando era apresentador de um programa na TV, e filmou a morte de sua primeira esposa, Adriana, em um hospital na capital. Após este episódio, ele foi um dos repórteres de maior sucesso no programa "Aqui, Agora", mediando reclamações de consumidores que se sentiam lesados por empresas de diversos setores. Em 1994, elegeu-se deputado federal, sendo o campeão de votos em todo o País. Na época, era filiado ao PSDB. Em 1997 migrou para o PPB, partido do deputado federal Paulo Maluf. Ele se reelegeu em 1998, 2002 e 2006. Em 2003 o PPB mudou de nome para PP.
Nas eleições de 2010, disputou pela primeira vez um cargo no executivo. Ele concorreu ao governo do Estado de São Paulo, terminando o pleito em terceiro lugar, atrás de Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT). Em 2011, deixou o PP, em razão de desavenças com Maluf, e filiou-se ao PRB, partido que tem vários dirigentes ligados à Igreja Universal. No mesmo ano, começou a apresentar o quadro 'Patrulha do Consumidor', na TV Record, até o dia 29 de junho deste ano, entrando depois em campanha pela Prefeitura de São Paulo.
Por ser ligado a um partido com dirigentes da Universal, Russomanno acabou protagonizando embates com seus adversários, em torno do tema religião. O candidato passou boa parte da campanha neste primeiro turno dizendo que tanto ele quanto seu vice, o ex-presidente da OAB-SP Luiz Flávio Borges D'Urso (PTB), são católicos. Mas o tema acabou gerando muitos desdobramentos, inclusive, sua ausência no debate promovido pela Arquidiocese de São Paulo, onde acabou sendo o alvo preferencial dos adversários.
Em sua carreira política, Russomanno também enfrentou denúncias, dentre elas, a de que em 2004 teria supostamente usado seu mandato para defender o empresário Laerte Codonho, que foi condenado à prisão pela Justiça por crime contra a ordem tributária e hoje em dia é seu sócio. Em entrevista para a TV Estadão, veiculada dia 29 de agosto, ele negou qualquer irregularidade em sua relação com Codonho. "Esse é um cara digno de ser respeitado. Não existe ilegalidade em ele ser meu sócio", defendeu-se.
Russomanno tem 56 anos, é bacharel em direito e jornalista, casado e pai de três filhos. Ele ganhou fama em 1990, quando era apresentador de um programa na TV, e filmou a morte de sua primeira esposa, Adriana, em um hospital na capital. Após este episódio, ele foi um dos repórteres de maior sucesso no programa "Aqui, Agora", mediando reclamações de consumidores que se sentiam lesados por empresas de diversos setores. Em 1994, elegeu-se deputado federal, sendo o campeão de votos em todo o País. Na época, era filiado ao PSDB. Em 1997 migrou para o PPB, partido do deputado federal Paulo Maluf. Ele se reelegeu em 1998, 2002 e 2006. Em 2003 o PPB mudou de nome para PP.
Nas eleições de 2010, disputou pela primeira vez um cargo no executivo. Ele concorreu ao governo do Estado de São Paulo, terminando o pleito em terceiro lugar, atrás de Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT). Em 2011, deixou o PP, em razão de desavenças com Maluf, e filiou-se ao PRB, partido que tem vários dirigentes ligados à Igreja Universal. No mesmo ano, começou a apresentar o quadro 'Patrulha do Consumidor', na TV Record, até o dia 29 de junho deste ano, entrando depois em campanha pela Prefeitura de São Paulo.
Por ser ligado a um partido com dirigentes da Universal, Russomanno acabou protagonizando embates com seus adversários, em torno do tema religião. O candidato passou boa parte da campanha neste primeiro turno dizendo que tanto ele quanto seu vice, o ex-presidente da OAB-SP Luiz Flávio Borges D'Urso (PTB), são católicos. Mas o tema acabou gerando muitos desdobramentos, inclusive, sua ausência no debate promovido pela Arquidiocese de São Paulo, onde acabou sendo o alvo preferencial dos adversários.
Em sua carreira política, Russomanno também enfrentou denúncias, dentre elas, a de que em 2004 teria supostamente usado seu mandato para defender o empresário Laerte Codonho, que foi condenado à prisão pela Justiça por crime contra a ordem tributária e hoje em dia é seu sócio. Em entrevista para a TV Estadão, veiculada dia 29 de agosto, ele negou qualquer irregularidade em sua relação com Codonho. "Esse é um cara digno de ser respeitado. Não existe ilegalidade em ele ser meu sócio", defendeu-se.
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