Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF) Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, votou nesta
quinta-feira pela absolvição do ex-líder do governo do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara Professor Luizinho (PT-SP) do crime
de lavagem de dinheiro. De acordo com Barbosa, o Ministério Público
Federal (MPF) não conseguiu comprovar que Professor Luizinho se
beneficiou do esquema de recebimento de recursos ilegais operado pelo
empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e pelo ex-tesoureiro
petista Delúbio Soares.
O MPF acusou Professor Luizinho de ter recebido, ilegalmente, R$ 20 mil do esquema em dezembro de 2003, valendo-se do então assessor José Nilson dos Santos. A defesa do ex-líder do governo Lula na Câmara alegou que ele não sabia que um assessor tinha recebido dinheiro do "valerioduto". Argumentou ainda que Santos era íntimo de Delúbio e negociou o dinheiro diretamente com ele. O recurso serviria para quitar despesas pré-eleitorais.
No voto, o ministro do STF, após analisar a série de depoimentos prestados por envolvidos na transação, disse que não ficou claro que Professor Luizinho tenha agido dolosamente para dissimular a origem dos recursos, vindos de uma das empresas de Valério. "Não há prova sequer se ele recebeu os recursos. Cotejando todos esses depoimentos, entendo haver uma dúvida razoável imputada ao réu Professor Luizinho", afirmou, ao ressaltar que o ex-líder do governo Lula, ao contrário de outros envolvidos no escândalo, só foi envolvido em uma única operação de recebimento de recursos de origem ilícita.
O MPF acusou Professor Luizinho de ter recebido, ilegalmente, R$ 20 mil do esquema em dezembro de 2003, valendo-se do então assessor José Nilson dos Santos. A defesa do ex-líder do governo Lula na Câmara alegou que ele não sabia que um assessor tinha recebido dinheiro do "valerioduto". Argumentou ainda que Santos era íntimo de Delúbio e negociou o dinheiro diretamente com ele. O recurso serviria para quitar despesas pré-eleitorais.
No voto, o ministro do STF, após analisar a série de depoimentos prestados por envolvidos na transação, disse que não ficou claro que Professor Luizinho tenha agido dolosamente para dissimular a origem dos recursos, vindos de uma das empresas de Valério. "Não há prova sequer se ele recebeu os recursos. Cotejando todos esses depoimentos, entendo haver uma dúvida razoável imputada ao réu Professor Luizinho", afirmou, ao ressaltar que o ex-líder do governo Lula, ao contrário de outros envolvidos no escândalo, só foi envolvido em uma única operação de recebimento de recursos de origem ilícita.
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