Frutas são importantes culturas para os municípios do oeste do estado.
A 14ª edição da Aceruva termina neste domingo (13).
A uva começou a ser cultivada na região na década de 70. Vinte anos depois chegou a acerola. Juntas elas não só movimentam a economia no campo, mas também estimulam a criatividade das cozinheiras.
Entre os produtores comercializados está a geleia de aceruva, uma das mais procuradas na feira, e também os sucos de uva e acerola.
Entre as uvas é possível encontrar variedades escuras como a Brasil e a benitaca e as brancas como a Itália, mas a tendência na região é de manter somente a niágara.
“A niágara, que está sendo introduzida hoje, oferece uma condição melhor de preço, porque nós caímos em um vazio de mercado, então ela é muito mais valorizado com um menor custo de produção”, explica Osvaldo Dias, presidente da Associação de Produtores de Junqueirópolis.
Já os produtores de acerola ainda se recuperam da baixa nas exportações no ano passado. A próxima safra é cheia de incertezas. O preço do quilo pago ao produtor também está abaixo do custo de produção.
“A gente espera que as portas possam se abrir para o mercado da acerola neste na, em relação ao ano passado”, diz Nísia Guelfi, produtora.
Centenas de pessoas aproveitam para visitar a exposição, conhecer o artesanato, máquinas agrícolas ou simplesmente bater um papo com os amigos na praça de alimentação. “A gente conhece a exposição e pode estar mais com a família”, afirma o motorista Marcelo Guimarães.
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