Com paralisação dos médicos, muitos usuários ficam sem atendimento.
Segundo o Simed, cerca de 10 mil consultas deixarão de ser realizadas.
Segundo Rafael Lopes, independente do tempo que durar a paralisação, as empresas que oferecem planos de saúde devem obedecer os prazos de marcação de consultas estipulados pela Resolução 259 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Para consultas básicas, como por exemplo, na área de pediatria ou clínica médica, o plano de saúde deve oferecer consultas com o prazo de espera máximo de sete dias. E isto deve ser respeitado mesmo durante o protesto dos médicos”, ressaltou.
Os consumidores que não conseguirem ser atendidos, devem ir até o Procon Estadual e registrar sua reclamação. Para tanto, é necessário ter em mãos documentos pessoais e referentes ao contrato de plano de saúde.
De acordo com o Simed, cerca de 10 mil consultas deixarão de ser realizadas nos próximos dias em toda a Paraíba. Segundo a associação, o motivo foi o baixo valor pago pelos procedimentos médicos através dos planos de saúde.
Conforme a expectativa dos sindicalistas, apenas os planos Unida e Unimed seguem em atendimento regular, pois os contratos são feitos em acordos separados entre os seus cooperados.
O Simed reivindica reajuste de 100% no pagamento de consultas e cirurgias. Segundo o sindicato, a proposta é de que os planos paguem R$ 80 aos médicos por consulta.
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