Empresas investem 15% da receita na rede e pagam 42% de impostos.
‘Inclusão digital não é opção, é um instrumento fundamental’, diz ele.
Fracisco Valim, presidene da Oi, fala na Futurecom,
feira de telecomunicações (Foto: Lilian Quaino/G1)
“Inclusão digital não é opção, é instrumento fundamental que o governo e
a sociedade necessitam ter para a democratização da informação. Essa
chance não pode ser tirada do Brasil, temos que levar cultura”, disse na
tarde desta terça-feira (9) o presidente da Oi na Futurecom, feira de telecomunicações que acontece no Riocentro, na Zona Oeste do Rio.feira de telecomunicações (Foto: Lilian Quaino/G1)
Ele citou os fatores que restringem os investimentos em infraestrutura no setor de telecom, entre eles, a alta carga tributária. Segundo Valim, os impostos pagos no serviço de telecom somam 42% da receita - 32% somente de ICMS.
“A alta carga tributária brasileira dificulta uma política de preços mais agressiva. A Anatel tem buscado diálogo e entendimento”, disse.
De acordo com Valim, as empresas de telecom investem 15% da receita todo ano em cobertura e qualidade de rede, enquanto os impostos chegam a quase três vezes mais.
“Pagamos em torno de R$ 90 bilhões em impostos num ano”, disse.
“São mais de 250 leis municipais de licenciamento de obras para telecom que impedem ou restringem a instalação de novas antenas”, explicou.
Para ele, o ambiente regulatório é importante para continuar o desenvolvimento do setor.
Internet móvel vai superar a fixaCarlos Zenteno de los Santos, presidente da Claro, por sua vez disse que o que vai medir a competitividade e o progresso de um país é a qualidade de sua internet. Ele ressaltou que o aumento do poder aquisitivo da classe C abre muitas oportunidades para o setor de telecomunicações. Para ele, até 2014 a internet móvel vai superar a internet fixa.
“O 4G é um elemento importante para entregar a internet de alta velocidade aos usuários”, disse.
A empresa se prepara para a demanda com a instalação de um cabo submarino que sai do Rio de Janeiro, passa por Fortaleza, no Ceará, e vai para os Estados Unidos com capacidade para 500 gigabits por segundo o que, de acordo com o executivo, vai garantir a qualidade dos serviços.
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