MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 27 de outubro de 2012

Pelegrino: língua presa e grosseria no último debate



Se o último debate da campanha eleitoral em Salvador, ontem, na TV Bahia, foi mais morno do que se poderia esperar, serviu, sem qualquer dúvida, para deixar claro de quem se trata o candidato petista Nelson Pelegrino: um político despreparado para o debate democrático, pouco dotado de inteligência, sem propostas concretas para ser o gestor de uma cidade abandonada e problemática como Salvador, enfim, um candidato pouco adequado para receber um voto sério.
Ontem, o deputado Pelegrino extrapolou e mostrou-se por inteiro não apenas como o candidato fraco que em três eleições municipais foi repudiado pelo voto do soteropolitano, que nunca teve a imprudência de lhe confiar a cidade, como mostrou de forma inequívoca o ser humano de pouca qualidade que também é, capaz da suprema deselegância e grosseria de tratar o adversário por um apelido durante um debate.
Logo ele, repleto de fraquezas tão facilmente exploráveis – e às quais o seu adversário não se referiu – como a sua língua presa, sua dentadura em forma de tobogã e o seu desapreço ao vernáculo, capaz de levá-lo a dizer coisas como “a verdade vem à tônica”, ou “o tranto de Salvador tem vários pontos quíticos” ou ainda “que vai unifersalizar a tarifa de água”. Até o povo de Salvador, de quem quer o voto, ele é capaz de chamar de “pôxalvador”.
Politicamente, o candidato do PT mostrou que sua única argumentação é a da necessidade de alinhamento entre município, estado e governo federal – a tal lorota do “time” -, o que já foi desmentido não apenas pelo próprio dono da sua candidatura, o voador e incompetente governador da Bahia, Jaques Wagner, e até pela presidente da República, Dilma Roussef. Ambos garantiram que, independentemente de quem venha a ser o prefeito, terá dos governos estadual e federal um tratamento digno e os recursos necessários para administrar.
A verdade é que Salvador, depois de tantos anos de abandono, não pode se dar ao luxo de eleger um prefeito de segunda qualidade. Uma cidade que perdeu na saúde, na segurança, no trânsito, na geração de empregos, na perda de investimentos, que tem um dos maiores índices nacionais de trabalho infantil e ostenta a pior escola do país, segundo o IDEB. A triste situação da Bahia e de sua capital são de responsabilidade direta do PT. Portanto, votar no candidato desse partido é votar na continuidade desse desastre.

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