MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Pela 1ª vez, DF faz cirurgia de redução de estômago para 'curar' diabetes


Depois do procedimento, uso de medicamentos não foi mais necessário.
Caso pode representar alternativa de tratamento para o tipo 2 da doença.

Do G1 DF

Um paciente do Distrito Federal com diabetes do tipo 2 deixou de tomar medicamentos para controlar a doença depois de se submeter a uma cirurgia para redução de estômago. O caso é o primeiro no DF, feito em caráter experimental, e pode representar uma alternativa de tratamento para o mal que afeta 135 mil pessoas na capital, segundo a Secretaria de Saúde.
A diabetes do tipo 2 é a mais comum e afeta mais pacientes acima dos 30 anos. A maior parte dessas pessoas produz insulina mas seu organismo tem resistência à substância, que atua na entrada de glicose nas células. A cirurgia de estômago é indicada apenas para esses casos.
De acordo com o coordenador de cirurgia bariátrica da Secretaria da Saúde do DF, Rafael Galvão, a cirurgia bariátrica (para redução de estômago) faz um desvio que diminui em 1,5 metro o caminho percorrido pelo alimento. Essa redução faz o organismo liberar uma série de hormônios que acabam com a resistência à insulina.
“É uma alternativa importante para pacientes entre 18 e 60 anos, que sofrem da doença há mais de dois anos. Essa cirurgia só é indicada para quem tem diabetes há menos de 10, 15 anos, quando ainda não houve desgaste do pâncreas e ainda há produção de insulina”, diz Galvão.
Segundo o médico, a eficácia do procedimento é comprovada em 90% dos casos. Ele afirma que a própria diminuição de gordura, que ocorre depois da cirurgia de redução de estômago, também provoca melhora no quadro de pacientes com diabetes.
NúmerosO diabetes já afeta cerca de 246 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A estimativa é que este número aumente para 380 milhões até 2025. No Brasil, cerca de 5% da população acima de 18 anos sofrem de algum tipo da doença.

O tipo 2 é desenvolvido ao longo da vida e afeta 90% do total de casos. É cada vez mais comum o número Este mal é considerado um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas e obesidade.

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