Rita Conrado A TARDE
"Eu fui avisada da paralisação, mas trouxe a minha filha para uma consulta particular", afirmou Janaína da Mota, que buscará o ressarcimento do valor de R$ 100. Mas, com base na orientação do Procon, a iniciativa de Janaína foi precipitada. "Os consumidores devem exigir das operadoras soluções alternativas para cada caso, exigindo o protocolo de atendimento", informou a assessoria de imprensa do órgão.
"Se o beneficiário do plano de saúde quiser marcar uma consulta, deve solicitar o agendamento por intermédio da operadora, que está obrigada a garantir atendimento. Se a operadora não fornecer alternativas e o consumidor pagar a consulta, poderá requerer o reembolso", orienta o Procon.
Médicos suspenderam o atendimento a sete planos de saúde comercializados na Bahia. A medida durará 10 dias. Atendimentos de urgência e emergência são mantidos. Os planos suspensos para exames, cirurgias e consultas são o Hapvida, Amil/ Medial, Sulamérica, Cassi, Petrobras, Geap e Golden Cross. A categoria exige recomposição dos honorários, formalização de contratos e pouca interferência de operadoras na indicação dos procedimentos.
Sem propostas - Após uma reunião da qual participaram representantes do Procon, Ministério Público, OAB, usuários de planos e médicos de diversas especialidades, nesta quarta-feira, à tarde, a coordenadora da comissão estadual de honorários médicos, Débora Angeli, diz que as operadoras não apresentaram propostas razoáveis e que o movimento continua. "A Golden Cross propôs reajustar valores com base em uma tabela em desuso desde 1992", disse. "A Sulamérica não fez propostas. A Petrobras quer cumprir uma liminar de abril deste ano, o que já é sua obrigação legal", diz a médica.
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