Após invasão, indígenas foram recebidos pelo diretor-técnico da companhia.
Empresa diz ter pedido estudo de viabilidade para a Caesb e a CEB.
Cerca de 20 índios das tribos Kariri Xocó e Tuchá ocuparam o prédio da Terracap, em Brasília,
na manhã desta quinta-feira (18). Eles pediam o cumprimento de um
acordo feito em 2011, que assegurava a instalação de energia elétrica e
abastecimento de água potável na área ocupada pelos índios no bairro
Noroeste.
Após a invasão do prédio, dois representantes dos índios e o advogado foram recebidos pelo diretor-técnico da Terracap, Luís Antônio Reis. Durante a reunião ficou acordado que um novo encontro deve ser realizado na segunda-feira (22).
O chefe da Procuradoria Jurídica da Terracap, Sérgio Nogueira, disse que um processo foi encaminhado para a CEB e Caesb, solicitando um estudo para instalação de energia elétrica e água potável na região. "Com esse estudo em mãos, podemos discutir a viabilidade de colocar o projeto em prática.”
O acordo
Oito das nove famílias indígenas que ocupam uma área no setor Noroeste, em Brasília, aceitaram em outubro do ano passado o acordo proposto pela Terracap, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi) para deixar o local.
Segundo o advogado George Peixoto, os indígenas aceitaram ser removidos
para um terreno da Terracap próximo ao Noroeste, chamada de Área
Especial Cruz. A área, de cerca de 12 hectares, vai ser doada para a
União e repassada para a Funai, para a criação de uma reserva indígena.
Até outubro deste ano, as famílias ainda não haviam sido realocadas. O acordo previa a instalação de energia elétrica e água potável de maneira provisória até que a mudança acontecesse. Peixoto disse que no ano passado a Terracap estipulou prazo de 20 dias para instalação. A empresa nega que tenha fixado data.
Após a invasão do prédio, dois representantes dos índios e o advogado foram recebidos pelo diretor-técnico da Terracap, Luís Antônio Reis. Durante a reunião ficou acordado que um novo encontro deve ser realizado na segunda-feira (22).
Índios fazem protesto em frente à Terracap (Foto: Willian Farias/G1)
O advogado da tribo, George Peixoto, diz que a Terracap se comprometeu a
realizar as obras de infraestrutura no ano passado, porém nada foi
feito até hoje. “Nós estamos pedimos o básico. Queremos energia
elétrica, água potável e segurança.”O chefe da Procuradoria Jurídica da Terracap, Sérgio Nogueira, disse que um processo foi encaminhado para a CEB e Caesb, solicitando um estudo para instalação de energia elétrica e água potável na região. "Com esse estudo em mãos, podemos discutir a viabilidade de colocar o projeto em prática.”
O acordo
Oito das nove famílias indígenas que ocupam uma área no setor Noroeste, em Brasília, aceitaram em outubro do ano passado o acordo proposto pela Terracap, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi) para deixar o local.
Até outubro deste ano, as famílias ainda não haviam sido realocadas. O acordo previa a instalação de energia elétrica e água potável de maneira provisória até que a mudança acontecesse. Peixoto disse que no ano passado a Terracap estipulou prazo de 20 dias para instalação. A empresa nega que tenha fixado data.
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