Desde a sexta-feira passada, bombeiros tentam controlar o fogo no local.
Dois helicópteros e quatro aeronaves que lançam água ajudam brigadistas.
Para combater a queimada chegaram reforços: dois helicópteros e quatro aeronaves que lançam água. Por terra, 70 pessoas entre brigadistas e bombeiros lutam contra um inimigo poderoso.
“Tem linhas extensas e se o vento vira acaba com o serviço todinho. Costuma ter perigo do vento fazer o fogo circular em volta da gente, e a gente ficar preso no meio, daí tem que sair correndo” declara Cláudia Costa, brigadista.
O incêndio deixa a paisagem cinza e destruição até onde a vista alcança. A estimativa é que pelo menos cinco mil hectares tenham sido queimados desde que o incêndio começou, na sexta-feira passada. Isso equivale a um sexto da área do Parque Nacional da Serra do Cipó. É a maior queimada da história do local.
O prejuízo é incalculável. Segundo os biólogos, o fogo ameaça espécies de plantas que vivem no local. “Sempre-vivas, orquídeas e heras. Plantas extremamente adaptadas ao alto da serra, e que só aparecem em determinados locais. Vamos perder todo esse potencial genético, essa biodiversidade, que no mínimo levará uns 15 anos para recuperar uma área igual como essa”, alerta Paulo Sérgio Avelar, analista ambiental - Instituto Chico Mendes.
Não há previsão de quando o Parque Nacional da Serra do Cipó vai ser reaberto para visitação.
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