Pesquisa foi realizada pela Federação das Indústrias da Bahia (Fieb).
Análise também revela obstáculos enfrentados pelos empresários.
Durante a realização do estudo foram ouvidos cerca de 500 empresários do ramo da indústria, que apresentaram como maiores reclamações a burocracia, além de dúvidas sobre o público alvo - para quem vender ou como exportar os produtos.
Para Edval Passos, superintendente do Sebrae/BA, a melhoria na capacitação é importante para que os empresários atendam à demanda do mercado externo. “Quanto mais o mundo lá fora está desenvolvido, mais existe um nível de exigência que é preciso que as pequenas empresas conheçam. E esse conhecimento vai ser a partir de capacitação que o Sebrae vai propiciar para o entendimento do que são os mecanismos de internacionalização, conhecimento de mercado, inovação, que é fundamental tanto no mercado interno, quanto no mercado externo”, conta.
O empresário Ubiratan Sales diz que começou a exportar produtos para outros países quando estava tentando levar acarajés para amigos que moravam fora da Bahia. Atualmente ele fornece acarajé, abará e outros produtos para quatro estados do Brasil, além de países como Portugal, Espanha, Alemanha e Estados Unidos. “Começamos a enquadrar o produto dentro da necessidade que eu tinha e das pessoas que vinham a mim. Tínhamos também que fazer um produto prático, rápido, que tivesse uma boa qualidade na finalização e que pudesse ser levado para qualquer parte do Brasil ou do mundo", observa.
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